Decisão acordada na abertura da cúpula do grupo na Itália: presidente dos Estados, segurança de longo prazo é central.
Os representantes do Grupo dos Sete (G7) firmaram um acordo inicial nesta quinta-feira (13) para disponibilizar US$ 50 bilhões em empréstimos à Ucrânia, utilizando juros de ativos soberanos russos congelados após a invasão de Moscou em 2022.
No acordo preliminar estabelecido, os líderes concordaram em apoiar financeiramente a Ucrânia por meio de um tratado que visa fortalecer a economia do país e auxiliar na reconstrução após os conflitos recentes. A solidariedade internacional reflete a importância dos pactos entre nações para promover a estabilidade e o desenvolvimento global.
Discussões sobre Acordo Político Central na Cúpula do G7
No sul da Itália, a cúpula anual dos líderes do G7 teve início com o acordo político como destaque. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, marcou presença pelo segundo ano consecutivo. Durante o evento, Zelenskiy assinou um pacto de segurança de 10 anos com o Japão, garantindo um aporte de US$ 4,5 bilhões este ano para a Ucrânia. Além disso, ele estava prestes a firmar um novo tratado de segurança de longo prazo com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou otimismo em relação às discussões que ocorreriam nos próximos dias. Ela ressaltou a importância de alcançar resultados concretos e mensuráveis. Enquanto isso, os líderes do G7 enfrentavam desafios em seus respectivos países, mas estavam determinados a impactar o cenário mundial e a conter as ambições econômicas da China.
No que diz respeito à Ucrânia, o plano do G7 envolvia um empréstimo de vários anos, utilizando os lucros de cerca de US$ 300 bilhões provenientes de fundos russos confiscados. Detalhes técnicos seriam finalizados nas próximas semanas, conforme uma fonte diplomática do G7 informou à Reuters. A fonte destacou que o financiamento adicional seria disponibilizado até o final do ano.
Uma autoridade dos EUA revelou que o país concordou em fornecer até US$ 50 bilhões, mas esse montante poderia ser ajustado à medida que outras nações anunciassem sua participação. O objetivo do acordo era assegurar sua execução ao longo dos anos, independentemente das mudanças de liderança nos Estados do G7.
Enquanto Meloni celebrava sua vitória nas eleições europeias, os líderes das outras seis nações enfrentavam desafios internos que poderiam minar sua autoridade. No Oriente Médio, o G7 expressou preocupações com a situação na fronteira entre Israel e Líbano, apoiando os esforços dos EUA por um cessar-fogo em Gaza. Além disso, pediram a Israel que evitasse uma ofensiva em grande escala em Rafah, conforme as obrigações internacionais.
Os líderes do G7 também discutiram a capacidade industrial excessiva da China, que afetava os mercados globais, e reforçaram o compromisso de auxiliar os países africanos no desenvolvimento econômico. As negociações prometiam ser intensas e produtivas, com o acordo como tema central das conversas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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