Cooperação comercial ampliará malhas aéreas e rotas domésticas exclusivas, gerando oportunidades de viagens com programas Azul Fidelidade.
No dia 23 de setembro, as empresas aéreas Gol e Azul surpreenderam a indústria ao revelar um acordo de cooperação comercial que irá unir suas redes de voos no Brasil através de um codeshare.
Essa parceria estratégica entre as duas companhias promete trazer benefícios tanto para os passageiros quanto para as empresas, fortalecendo o setor de aviação nacional. O pacto de cooperação permitirá uma maior conectividade entre os voos das duas empresas, ampliando as opções de destinos e facilitando a vida dos viajantes.
Acordo de cooperação entre Gol e Azul amplia malhas aéreas exclusivas
A cooperação entre Gol e Azul, que entra em vigor no final de junho deste ano, promete revolucionar as opções de viagem para os passageiros. Com rotas domésticas exclusivas operadas por apenas uma das duas empresas, a parceria cria mais de 2,7 mil oportunidades de viagens com apenas uma conexão, aumentando significativamente a conectividade e a conveniência para os clientes.
Essa parceria estratégica também integra os programas Azul Fidelidade e Smiles, permitindo que os membros acumulem pontos ou milhas no programa de sua escolha ao adquirir os trechos. O anúncio desse acordo veio em um momento de especulações sobre uma possível fusão entre as duas companhias aéreas.
John Rodgerson, CEO da Azul, tem sido um defensor público da consolidação do mercado aéreo brasileiro, argumentando que isso traria benefícios para o setor. Enquanto a Gol, em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos desde janeiro, despertou interesse de diversos players, incluindo a própria Azul e uma companhia aérea europeia, conforme relatos de fontes do periódico INSIGHT.
Segundo uma reportagem da agência Bloomberg em abril, as negociações entre Azul e Gol têm avançado, com a possibilidade de uma solução envolvendo a troca de ações da Abra, holding que controla a Gol e a colombiana Avianca. No entanto, os desafios não são poucos, especialmente no que diz respeito à estrutura societária das empresas envolvidas.
Atualmente, cerca de 56% do capital social da Gol é detido pela Abra, cuja base acionária inclui a família Constantino, Roberto Kriete e outros sócios da Avianca, como os fundos Elliott, Kingsland e South Lake. A governança compartilhada entre os sócios da Avianca e a família Constantino na Abra pode complicar uma eventual fusão, com a Azul possivelmente ficando com uma participação inferior a 20%, de acordo com estimativas de analistas do setor.
Mesmo diante dos obstáculos, o acordo de codeshare já é considerado um passo estratégico significativo que pode abrir caminho para futuras colaborações ou fusões no mercado aéreo. A cooperação entre Gol e Azul promete fortalecer a competitividade das empresas e oferecer aos passageiros mais opções e conveniência em suas viagens.
Fonte: @ Ad News
Comentários sobre este artigo