“Nicolás Maduro declara medo de Telesur, ainda será exibido na argelina TV paga. Sinal de Telesur, políticas, ajustes, lei, reformas econômicas, greve geral na TV.”
O governo de Javier Milei, da Argentina, removeu da programação da TV aberta o canal Telesur, que é controlado pelo governo da Venezuela. Na quarta-feira (8), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro criticou a ação.
‘Milei está tentando calar a Telesur. A Telesur não ficará calada.
Algumas pessoas argumentam que nenhum governo deveria interferir na liberdade de imprensa. No entanto, Javier Milei defende sua decisão, afirmando que é importante para a soberania nacional. Nenhum país deve permitir a influência de meios de comunicação estrangeiros em sua política interna.
Governo, Milei; enfrenta resistência na Argentina
O presidente Maduro expressou sua preocupação com a decisão de retirar o sinal da Telesur da TV digital aberta, enfatizando que o povo não poderá mais acessar a programação do canal de forma tão direta. Ele ressaltou a importância de manter a diversidade de fontes de informação, especialmente em um contexto onde a liberdade de expressão é essencial.
De acordo com informações do jornal ‘Clarín’, a Telesur conta com a participação de países como Venezuela, Cuba e Nicarágua. A fundação do canal, sob a liderança do ex-presidente Hugo Chávez, marcou uma nova era na comunicação internacional. A Argentina, que já foi sócia da empresa, viu suas ações serem vendidas durante o governo de Mauricio Macri, em um movimento que gerou controvérsias.
Artigos Relacionados
A gestão de Milei tem sido marcada por cortes de gastos, afetando inclusive os canais de TV estatais. A recente greve geral na Argentina reflete a insatisfação da população com as políticas de ajuste propostas pelo governo. As ruas de Buenos Aires ficaram semidesertas, com o comércio aberto, mas sem clientes, e poucas opções de transporte público disponíveis.
A paralisação de 24 horas foi um protesto contra a lei de reformas econômicas em discussão no Senado. Os terminais ferroviários e aeroportos registraram baixo movimento, com cancelamentos de voos e redução na circulação de ônibus. Enquanto em Buenos Aires não ocorreram manifestações públicas, em outras províncias como Córdoba, Río Negro e Chubut, grupos de grevistas saíram às ruas em demonstração de descontentamento. A situação evidencia a polarização política e social que permeia o cenário argentino.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo