Servidores demandam reestruturação de carreira, revogação de normas e recomposição orçamentária, em níveis de paralisação nos campi do Colégio.
Neste momento, constata-se que mais de 50 universidades, 80 institutos federais (IFs) e dois campi do Colégio Pedro II aderiram à greve, conforme levantamento atualizado divulgado recentemente.
Além disso, esse movimento paredista tem se expandido para outras frentes, com protestos sendo organizados em diversas regiões do país, reivindicando melhorias nas condições de trabalho e no ensino greve assistida.
Professores e servidores em movimento paredista pelo país
Professores e servidores das instituições de ensino seguem firmes em seus protestos em diversas regiões do Brasil, em busca de reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas vigentes. Os níveis de paralisação variam, demonstrando a determinação dos servidores em fazer valer suas reivindicações.
No campus do Colégio Santa Cruz, a greve se faz presente com participação significativa de professores e técnicos-administrativos. A união dessas categorias fortalece o movimento grevista e evidencia a importância das demandas em pauta. Enquanto isso, em outros locais, o protesto se concentra em grupos específicos, como apenas os professores ou os técnicos, mas o objetivo comum de conquistar melhorias é o mesmo.
As reivindicações dos servidores têm sido o ponto central desses movimentos. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) tem buscado negociar com o Governo Federal desde 2023, porém, sem sucesso até o momento. A falta de propostas que atendam às necessidades dos servidores tem alimentado a insatisfação e impulsionado as mobilizações.
Enquanto isso, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) mantém-se em silêncio, sem responder aos questionamentos sobre a situação das greves. Por outro lado, o Ministério da Educação reafirma seu compromisso em dialogar com as categorias e buscar alternativas de valorização para os servidores da educação.
Nos diferentes estados, a paralisação se faz presente de maneira expressiva. No Norte do país, servidores de instituições como a Universidade Federal do Acre (Ufac) e o Instituto Federal do Acre (Ifac) estão em greve, enquanto no Amapá, o Instituto Federal do Amapá (IFAP) e a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) aderiram ao protesto. No Pará, diversas federais e institutos também se encontram paralisados, demonstrando a abrangência do movimento. A situação se repete em estados como Rondônia e Tocantins, onde o descontentamento dos servidores se traduz em mobilização nas instituições de ensino.
Na região Nordeste, a greve também se estende por diversos estados. A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e o Instituto Federal de Alagoas (IFAL) estão entre as instituições afetadas, assim como os 17 campi do Instituto Federal da Bahia em paralisação. O Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte também têm suas instituições de ensino impactadas pelo movimento grevista, demonstrando a união e a determinação dos servidores em busca de melhores condições de trabalho e valorização profissional.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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