Mais de 50 instituições federais no Brasil realizam greve por reestruturação de carreira. Ministério da Gestão deve apresentar proposta nesta semana.
Os funcionários públicos de universidades e institutos federais decidiram aderir a uma greve em todo o país. Em um movimento conjunto, eles se reuniram em frente aos órgãos governamentais para exigir melhores condições de trabalho e reajuste salarial. A greve é uma forma legítima de pressionar as autoridades e chamar a atenção para suas reivindicações.
Essa greve é parte de um cenário mais amplo de insatisfação e mobilização. O protesto pacífico dos servidores visa sensibilizar a sociedade e as autoridades sobre as questões que afetam diretamente a qualidade dos serviços públicos oferecidos. A voz dos trabalhadores precisa ser ouvida, e o manifesto deles é um passo importante nessa luta por seus direitos. Unidos, eles demonstram a força e a determinação de defender seus interesses.
Greve nas Instituições Federais por Reestruturação de Carreira
Ao menos 51 universidades e 79 institutos federais atravessam um momento de paralisação no Brasil, em um intenso protesto que visa a reestruturação de carreira, recomposição salarial, e revogação de normas aprovadas em gestões anteriores. A ação das entidades públicas de ensino reflete a insatisfação generalizada dos servidores diante das condições atuais.
Nesta quarta-feira, uma manifestação marcante ocorreu em Brasília, com servidores de universidades e institutos federais marchando em direção ao Ministério da Gestão, na Esplanada dos Ministérios, clamando por soluções concretas para suas demandas. As faixas carregadas pelos manifestantes exibiam as principais reivindicações dos profissionais da educação, que buscavam uma posição clara do governo.
Diante da pressão crescente, o Ministério da Gestão se pronunciou, destacando a reestruturação de carreiras na área da educação como uma prioridade, prometendo apresentar uma proposta até sexta-feira (19). No entanto, a tensão persiste, com a categoria exigindo não apenas recomposição salarial, mas também a igualdade de direitos para ativos, aposentados e pensionistas.
Entre as entidades afetadas pela greve, a Universidade de Brasília (UnB) se destaca, com os docentes em paralisação desde segunda-feira (15), por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em uma assembleia com expressiva maioria a favor, motivada pela falta de ajustes salariais e benefícios essenciais. Os professores reivindicam não apenas melhores salários, mas também a equiparação de benefícios com outras categorias do serviço público.
Os pedidos dos professores da UnB incluem uma recomposição salarial substancial, com um aumento de 22,71% dividido em três parcelas até 2026. Essa demanda reflete a busca por valorização e reconhecimento da categoria, que tem se mobilizado ativamente em prol de suas reivindicações legítimas. A atuação conjunta das entidades de ensino superior público sinaliza um movimento sólido em busca de melhorias significativas.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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