Trabalhadores nos EUA reclamam de salários e horários insuficientes ao custo de vida. Direitos, mobilização, ilegais trabalhos, negociações contratuais, práticas, trabalhadores imprevistos, grandes empresas, Estados Unidos.
Colaboradores da loja da Apple em Towson, Maryland, deram um passo importante ao decidirem pela realização de uma greve no último sábado (11). A IAM CORE, sindicato que os representa, ressaltou as insatisfações dos funcionários com questões pendentes no ambiente de trabalho, como escalas de trabalho imprevisíveis e salários que não acompanham o custo de vida da região. A loja em Towson, situada em um subúrbio próximo a Baltimore, está em meio a negociações contratuais com a Apple desde o ano passado, abordando uma diversidade de temas.
Além disso, os trabalhadores expressaram sua determinação em lutar por melhores condições, reforçando a importância da união e da solidariedade durante esse período de greve. A IAM CORE está comprometida em apoiar os funcionários nessa batalha por direitos trabalhistas mais justos, buscando soluções que atendam às necessidades da equipe da loja da Apple em Towson, Maryland.
Greve: Uma Tendência Crescente nas Grandes Empresas dos Estados Unidos
Entre elas estão as escalas de trabalho consideradas ‘imprevisíveis’ e os salários que não acompanham o custo de vida da área. Essas questões têm levado a um aumento nas negociações contratuais e na mobilização dos trabalhadores em grandes empresas nos Estados Unidos.
Em resposta, a Apple afirmou seu compromisso em dialogar com o sindicato de maneira respeitosa e de boa-fé, reforçando seus compromissos com os direitos trabalhistas e uma experiência excepcional para os funcionários e clientes. No entanto, a data para o início da greve ainda não foi divulgada pelo sindicato.
Enquanto isso, na loja da Apple no Mall at Short Hills, em Nova Jersey, os funcionários votaram contra a sindicalização no mesmo fim de semana. O sindicato CWA acusou a Apple de práticas ilegais anti-sindicais, atribuindo a derrota à influência da empresa sobre os resultados da votação.
Esses eventos refletem uma tendência mais ampla de agitação trabalhista em grandes empresas nos Estados Unidos, como Starbucks e Amazon. A crescente insatisfação dos trabalhadores com as escalas de trabalho ilegais e as condições de trabalho precárias tem impulsionado a mobilização e as greves em busca de melhores condições.
Com a Apple enfrentando escrutínio regulatório, vendas desaceleradas na China e desafios internos, a mobilização dos trabalhadores destaca questões prementes de condições de trabalho e desigualdades. Kate Bronfenbrenner, da Escola de Relações Industriais e Trabalhistas de Cornell, observa que essa atividade laboral crescente reflete tanto a frustração dos trabalhadores quanto a inspiração para ações coletivas em todo o país.
Fonte: @ JC Concursos
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