Pacote de ajuda federal para o Estado, valor aprox. R$ 51 bilhões, não compromete termos pós-desastre: reconstruir, medidas anunciadas.
O secretário de Economia, Carlos Eduardo, destacou durante a reunião de hoje que a proposta de ajuda financeira ao estado de Minas Gerais é fundamental para a estabilidade econômica da região. A ajuda prevista, no valor de aproximadamente R$ 40 bilhões, visa fortalecer as finanças públicas e garantir o desenvolvimento sustentável a longo prazo.
Além disso, a assistência do governo central, conforme mencionado pelo presidente da República, Luiz Inácio, será crucial para impulsionar a economia local e oferecer ajuda emergencial à população mais vulnerável. A prioridade é garantir o acesso a aid social e promover a inclusão financeira, visando um futuro mais próspero para todos os cidadãos.
Ajuda para reconstruir o Rio Grande do Sul após desastre
‘Não compromete, porque os gastos com calamidade pública, como aconteceu na pandemia, e estamos falando de uma coisa bem menor, já que a pandemia afetou o Brasil inteiro por muitos meses, mas os números preliminares para a reconstrução do Rio Grande, já divulgados pelo governador, é uma fração do que teve que se investir na pandemia’, afirmou.
No mesmo dia que o governo Lula anunciou um pacote com 12 medidas que poderão injetar R$ 50,9 bilhões na economia gaúcha, o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), estimou em cerca de R$ 19 bilhões o valor para reconstruir o Estado – só em pontes derrubadas pelas águas, seriam destinados pelo menos R$ 3,6 bilhões.
Especialistas estimaram, contudo, que a cifra para o pós-desastre pode chegar a pelo menos R$ 90 bilhões.
Ao comparecer ao lançamento de um livro de Gabriel Chalita (que foi seu secretário de educação na prefeitura de São Paulo) num teatro da cidade, Haddad concordou que o valor total para recuperar o Rio Grande do Sul, inclusive das medidas anunciadas pelo governo federal, pode aumentar nas próximas semanas diante de novas necessidades.
‘Isso de ajuda ao Estado não consta para fins de cumprimento da meta. Todo caso de calamidade tem uma contabilidade apartada, é um evento que, esperamos, vai acontecer uma vez e não vai se repetir no ano que vem, nos outros anos’, afirmou. A contabilidade separada, ressaltou o ministro, vai ter acompanhamento do Tribunal de Contas da União (TCU).
Fonte: @ Valor Invest Globo
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