Bolsa exclusiva de couro feita a mão, variação de preço de R$50 mil a mais de R$5 milhões, consumidores coagidos, sala privada, vendedores qualificados.
A Hermès, renomada marca de luxo, enfrenta um processo na Califórnia por parte de dois clientes insatisfeitos com a dificuldade em adquirir as tão desejadas bolsas Birkin. De acordo com os registros legais, os consumidores alegam que a empresa impõe restrições aos compradores, exigindo que gastem quantias significativas em outros itens para ter acesso às famosas bolsas.
As bolsas Birkin continuam sendo um objeto de desejo para muitos, mesmo diante das polêmicas envolvendo a marca. A exclusividade e o prestígio associados às bolsas cobiçadas da Hermès mantêm a demanda alta e a controvérsia em torno dos produtos da marca. É importante que as empresas de luxo sejam transparentes e justas em suas práticas comerciais, para garantir a satisfação e fidelidade de seus clientes.
Cliente relata pressão da Hermès por compra adicional de produtos da marca
Documentos judiciais revelam que Tina Cavalleri e Mark Glinoga entraram com uma ação na Justiça esta semana, alegando que foram coagidos a adquirir outros itens ao tentarem comprar uma bolsa Birkin na Hermès. Tina afirmou que gastou ‘milhares de dólares’ na loja, mas foi informada de que o modelo desejado só era disponível para clientes ‘consistentes em apoiar’ o negócio, o que a impediu de adquirir a bolsa cobiçada.
Práticas da Hermès sob escrutínio judicial nos EUA
Segundo os documentos, Glinoga também enfrentou dificuldades ao tentar comprar uma Birkin, sendo informado diversas vezes de que seria necessário adquirir outros produtos e acessórios para ter acesso à bolsa. O processo coletivo alega que tais práticas violam as leis americanas, ao coagir consumidores a realizar compras adicionais visando adquirir um produto específico da marca.
Seleção criteriosa de clientes para bolsa Birkin
Os documentos apresentados durante o processo destacam que a Hermès seleciona clientes ‘dignos’ para ter acesso à bolsa Birkin em uma sala privada. Os vendedores da marca são responsáveis por escolher os consumidores qualificados que terão permissão para adquirir o icônico acessório. Lançada em 1984 e inspirada em Jane Birkin, a bolsa se tornou símbolo de exclusividade, com preços que variam de US$ 10 mil a mais de US$ 1 milhão.
A exclusividade da bolsa Birkin em meio à polêmica jurídica
O episódio envolvendo Tina e Glinoga levanta questões sobre as práticas de venda da Hermès e a exclusividade associada à bolsa Birkin. A marca, famosa por suas peças de luxo, enfrenta agora um processo na Califórnia, no qual os clientes buscam impedir que a empresa continue com táticas que possam violar a legislação consumerista, além de requererem uma compensação financeira pela experiência vivenciada.
Fonte: © CNN Brasil
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