Candidato à prefeitura de SP apaga postagem após polêmica sobre mudança na línguagem neutra; reação negativa de comunidades LGBTQIA+ e referência à presidência de Lula.
O hino nacional é um símbolo importante de identidade de um país. No caso do Brasil, o hino nacional foi composto por Francisco Manuel da Silva em 1831. É comum que em eventos cívicos e esportivos, as pessoas se reúnam para cantar o hino nacional em um gesto de respeito e patriotismo.
O sentimento pátrio é despertado ao ouvir o hino do país sendo entoado com orgulho. O Brasil possui um dos hinos mais belos e emocionantes do mundo, que exalta as belezas naturais e a história do país. Cantar o hino nacional é uma forma de honrar a nação e celebrar a sua cultura.
‘Hino Nacional’: Adaptação para Linguagem Neutra Gera Polêmica em Comício de Boulos
Durante um comício do candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), a cantora Yurungai adaptou dois trechos do hino nacional, substituindo ‘filho’ por ‘filhe’. Essa modificação visava adequar a letra do hino à chamada linguagem neutra, que busca incluir as comunidades LGBTQIA+.
O evento contou com a presença do ex-presidente Lula e da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), candidata a vice na chapa do psolista. A presença dessas figuras políticas de destaque trouxe ainda mais visibilidade ao momento em que a adaptação do hino foi realizada.
A alteração feita por Yurungai gerou reações diversas nas redes sociais. Opositores de Lula e Boulos, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), criticaram a mudança, classificando-a como uma ‘insanidade mental’ e um ‘desrespeito aos símbolos nacionais’.
Em resposta às críticas, a campanha de Boulos esclareceu que não solicitou nem autorizou a alteração na letra do hino. A responsabilidade pela contratação dos profissionais que atuaram no evento, incluindo a intérprete que fez a adaptação, foi da produtora organizadora da atividade.
Essa polêmica em torno da adaptação do hino nacional para uma linguagem neutra ressalta a importância e sensibilidade necessárias ao lidar com questões de representatividade e inclusão. A discussão sobre como preservar os símbolos nacionais sem excluir ou marginalizar grupos minoritários continua sendo um tema relevante na sociedade atual.
Fonte: © A10 Mais
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