Novo modelo cosmologia propõe ciclo de saltos sem Big Bang inflação, desafiando teoria predominante sobre natureza universo.
Uma pesquisa inovadora apresenta uma abordagem alternativa para a origem e evolução do Universo, indicando que, ao invés de ter havido um Big Bang seguido por uma fase de inflação, o cosmos teria passado por ciclos de ‘pulos’.
Nesse novo cenário da cosmologia, a teoria do Big Bang tradicional é questionada e substituída por um modelo mais saltitante, no qual o Universo teria se expandido e contraído repetidamente ao longo do tempo, sem necessariamente ter tido um início abrupto como proposto anteriormente.
O mistério da origem do Universo: Big Bang e cosmologia
Embora essa teoria ainda esteja longe de ser confirmada, os estudiosos acreditam que ela pode esclarecer alguns dos enigmas mais duradouros da cosmologia, como a natureza da matéria obscura e o ‘dilema da planicidade’. A planicidade do cosmos é um dos desafios mais complexos para a comunidade científica. Em termos simples, um Universo ‘plano’ é aquele onde as retas paralelas permanecem inalteradas, sem convergir nem divergir. Diagramas de três geometrias possíveis do Universo: fechado, aberto e plano, correspondendo a uma densidade que é superior, inferior ou igual a 1.
A cosmologia saltitante e seus ciclos de Universo: Big Bang
A cosmologia saltitante propõe que o Universo experimente períodos de expansão e contração. A geometria do cosmos é determinada pela sua densidade média de matéria. Se a densidade ultrapassasse a densidade crítica, o Universo seria finito e fechado, com uma curvatura positiva, semelhante a uma esfera. Se a densidade fosse inferior à densidade crítica, o Universo seria infinito e aberto, com uma curvatura negativa, assemelhando-se a uma sela. Observações indicam que a densidade do Universo está próxima da densidade crítica, resultando em uma geometria presumivelmente infinita e plana.
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Cosmologia saltitante: uma nova visão sobre o Universo e Big Bang
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Fonte: @Olhar Digital
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