Unidade instalada em hospital municipal alagado, reduz pressão; 110 estados hospitais afetados. Unidades funcionam partialmente: hospitalares, módulos, equipamentos transportados. Hospital de campanha montado: leptospirose, tétano, A e B episódios.
A inauguração do hospital de campanha para atender as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul ocorreu no último domingo, 5, na cidade de Estrela. Conforme divulgado pela secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a unidade está pronta para auxiliar a população afetada pelas inundações.
O hospital auxiliar estabelecido servirá como suporte emergencial e temporário às comunidades atingidas pelas fortes chuvas. Com equipamentos de última geração e profissionais capacitados, a unidade tem como objetivo garantir um atendimento de qualidade aos desabrigados. A atuação desse hospital temporário é essencial para minimizar os impactos da tragédia e proporcionar cuidados médicos essenciais aos desabrigados.
Equipe médica do Hospital Militar de Área de Porto Alegre apoia hospital temporário em Lajeado
Outro equipamento foi enviado para a região de Lajeado, uma das áreas mais afetadas pelas fortes tempestades recentes no estado. O hospital auxiliar foi montado para oferecer suporte no tratamento de casos de média complexidade e ajudar a aliviar a pressão sobre o hospital municipal, que foi parcialmente alagado. Segundo informações do governo federal, a unidade contará com o suporte de equipes médicas do Hospital Militar de Área de Porto Alegre e da Policlínica Militar da capital. Esses profissionais estarão envolvidos em diversas áreas, como recepção, triagem, ambulatório, sala de medicação, sala de observação e emergência. Os pacientes mais graves serão transferidos para hospitais de maior capacidade.
A situação do sistema de saúde do estado tem sido considerada delicada devido às chuvas intensas. Em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Eduardo Leite mencionou que 110 hospitais foram afetados, sendo que 17 precisaram interromper suas operações e 75 estão funcionando parcialmente. A crise levou à necessidade de instalação de hospitais de campanha para suprir a demanda emergencial.
Novos módulos hospitalares a caminho de Lajeado para reforçar atendimento
O outro hospital de campanha foi transportado para a cidade de Lajeado em um voo procedente do Rio de Janeiro. Além disso, dois módulos hospitalares, com capacidade para 60 leitos, estão prontos para embarcar rumo ao Rio Grande do Sul, conforme anunciado pelas autoridades federais. A Força Aérea Brasileira (FAB) coordenou o transporte de 12 toneladas de equipamentos essenciais para a montagem do hospital temporário em Lajeado, visando atender melhor os afetados pela tragédia.
A região também enfrenta desafios em relação à saúde pública devido aos possíveis surtos de leptospirose, tétano e hepatites A e B, decorrentes do contato com a água das enchentes. A catástrofe climática gerou um impacto significativo no estado do Rio Grande do Sul, com um total de 110 hospitais afetados e uma situação crítica em muitos deles.
Desde o início das fortes chuvas, mais de 345 municípios foram atingidos, resultando em 850,4 mil pessoas afetadas pela calamidade. Os números trágicos incluem 19.368 desabrigados, 121.957 desalojados, 83 mortes confirmadas e 111 pessoas desaparecidas. A mobilização de recursos e profissionais da saúde tem sido fundamental para lidar com os desafios emergentes e fornecer assistência às comunidades em crise.
Fonte: @ Veja Abril
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