Jovens ativistas esperam que demandas das quebradas sejam ouvidas e colocadas em prática por líderes mundiais, através de grupos de engajamento e pressão política.
O G20 Social é um evento fundamental que ocorre antes da cúpula de líderes do G20, com o objetivo de ampliar a participação da sociedade nas atividades e decisões do evento principal. Durante dois dias, serão discutidas propostas desenvolvidas ao longo de quase um ano pela população e movimentos sociais, que buscam influenciar as políticas globais.
Como um dos principais fóruns globais, o G20 Social oferece uma plataforma para que a sociedade civil possa se expressar e contribuir para as discussões que ocorrerão durante a cúpula de líderes. A participação ativa da sociedade é essencial para garantir que as decisões tomadas sejam justas e equitativas. Além disso, a transparência e a responsabilidade são fundamentais para o sucesso do G20 Social. Ao reunir representantes de diferentes setores, o evento busca promover um diálogo construtivo e encontrar soluções para os desafios globais.
O G20 Social: Uma Plataforma para a Participação Popular
O G20 Social foi criado com o objetivo de garantir a participação popular na cúpula de líderes mundiais. Nos dois dias que antecedem o evento principal, grupos de engajamento se reúnem e discutem propostas, mas a grande questão é se elas serão incorporadas e, principalmente, implementadas. A pressão política e a efetiva presença periférica nas decisões são fundamentais para que as demandas sejam ouvidas e atendidas.
Mateus Fernandes, um jovem líder do bairro Santos Dumond, quebrada de Guarulhos, é um exemplo de como a periferia pode ter voz nos fóruns globais. Ele participa do Y20, um dos 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social, e leva demandas periféricas para serem discutidas. ‘A gente não pode entrar numa cortina de fumaça onde a gente não consegue ver, sequer, o andamento das soluções que nós mesmos propomos. A gente precisa que a solução tenha impacto no meu, no seu bairro’, diz ele.
Desafios e Oportunidades para a Participação Periférica
Gaio Jorge, 25 anos, engenheiro de alimentos, participa das discussões climáticas no G20 Social e representa o PerifaLAB, rede de aceleração de lideranças periféricas. Ele acredita que a participação periférica é fundamental para que as demandas sejam ouvidas e atendidas. ‘Para uma pauta da periferia chegar na presidência do G20, precisa passar pelos grupos de engajamento, negociar, ter consenso. É difícil, a garantia é muito pouca. Essas demandas precisam de pressão política e mais gente como nós’, diz ele.
Thaynara Fernandes, bióloga, mora na favela do Jacarezinho desde que nasceu, há 29 anos. Ela participa de articulações para implementar políticas públicas da agenda climática e acredita que a justiça climática é a principal pauta que precisa ser discutida no G20 Social. ‘A periferia acaba tendo a conta mais pesada da crise climática’, diz ela.
O Papel dos Grupos de Engajamento no G20 Social
Os grupos de engajamento são fundamentais para que as demandas periféricas sejam ouvidas e atendidas. Eles são responsáveis por discutir e negociar as propostas que serão apresentadas aos líderes mundiais. No entanto, a pressão política e a efetiva presença periférica nas decisões são fundamentais para que as demandas sejam implementadas.
O G20 Social é uma oportunidade para que a periferia tenha voz nos fóruns globais e para que as demandas sejam ouvidas e atendidas. No entanto, é fundamental que haja pressão política e efetiva presença periférica nas decisões para que as demandas sejam implementadas.
Fonte: @ Terra
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