Análise baseada no aumento do Imposto de Importação de módulos fotovoltaicos e mudança no benefício de exportação da China, afetando a Geração Distribuída de energia solar residencial e o tempo de retorno do investimento em kits solares.
O aumento da alíquota do Imposto de Importação sobre módulos fotovoltaicos para 25% terá um impacto significativo no mercado de Geração Distribuída, elevando em 13% o preço do kit solar para residências. Isso pode afetar a competitividade do setor e reduzir a demanda por sistemas solares.
A tributação mais alta sobre os módulos fotovoltaicos importados pode levar a um aumento na taxação geral do setor, o que pode afetar a economia como um todo. Além disso, a alta alíquota do Imposto de Importação pode desencadear uma reação em cadeia, afetando a produção e o emprego no setor. É importante considerar as consequências a longo prazo dessa medida. Aumentar a eficiência energética é fundamental para o futuro do país.
Impacto do Aumento do Imposto de Importação sobre a Geração Distribuída
O aumento da alíquota do Imposto de Importação sobre módulos fotovoltaicos, que passou de 9,6% para 25%, somado à redução de 13% para 9% do benefício fiscal para exportação do governo chinês, deve ter um impacto direto no mercado de Geração Distribuída (GD). Isso pode resultar em um aumento de 13% no preço do kit solar para residências, de acordo com a avaliação da Greener, consultoria de inteligência de mercado especializada no setor fotovoltaico.
A taxação mais alta sobre os módulos fotovoltaicos importados pode afetar a competitividade do mercado de GD, que é altamente dependente de importações. Além disso, a redução do benefício fiscal para exportação do governo chinês pode aumentar os custos para os fabricantes de módulos fotovoltaicos, o que pode ser repassado para os consumidores.
Consequências do Aumento do Imposto de Importação
Com base nas mudanças, o estudo da Greener projeta o seguinte cenário, considerando um kit residencial de 4 kWp:
* Aumento médio de quase 26% no preço dos módulos fotovoltaicos;
* Elevação de 13% no valor do kit fotovoltaico;
* Acréscimo de 6,71% no tempo de retorno do investimento (payback), ampliando de 3 anos para 3,2 anos;
* Caso o valor do frete para módulos importados da China continue em alta, representando 13,87% do preço FOB (Free on Board), o impacto nos preços pode ser ainda maior: 43,42% para os módulos nacionalizados e 22% para o kit fotovoltaico, enquanto o payback saltaria para 3,34 anos.
O aumento do Imposto de Importação também pode afetar a atratividade dos empreendimentos de GD, especialmente para os consumidores residenciais que buscam reduzir seus custos de energia. Além disso, a taxação mais alta pode aumentar a complexidade da tributação e da taxação para os fabricantes e distribuidores de módulos fotovoltaicos.
Resiliência do Setor de Energia Fotovoltaica
Apesar dos desafios trazidos pelas mudanças tributárias e fiscais, a energia fotovoltaica segue sendo importante para a matriz elétrica brasileira. A perspectiva de períodos cada vez mais frequentes e longos de estiagem, que já estão afetando a produção de energia hidrelétrica, pode aumentar a demanda por fontes de energia renováveis como a fotovoltaica.
O setor de energia fotovoltaica já demonstrou resiliência em outros cenários adversos, e esses números são um ponto de atenção para que tanto o consumidor residencial quanto os grandes investidores tenham a melhor tomada de decisão. A Greener destaca que a energia fotovoltaica é uma opção viável e sustentável para o futuro da matriz elétrica brasileira.
Fonte: @ Terra
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