Em maio de 2024, o INCC-M teve descompressão frente a 2023 devido à queda nos custos de construção, incluindo materiais, equipamentos, serviços e mão de obra.
Comparado ao mesmo período em 2023, o INCC-M de junho 2024 apresentou uma significativa descompressão, já que a taxa anualizada em junho de 2023 era de 6,32%. O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) teve um aumento de 0,72% em junho, demonstrando crescimento em relação à taxa de 0,51% verificada no mês anterior.
A análise do INCC-M é fundamental para compreender as variações de custos no setor da construção civil. O Índice Nacional de Custos da Construção – M reflete diretamente a dinâmica econômica do país, influenciando decisões estratégicas no mercado imobiliário e de infraestrutura. Acompanhar de perto o comportamento do INCC-M é essencial para uma gestão eficaz e assertiva no segmento da construção.
INCC-M: Estabilidade nos Custos da Construção em 2023
Apesar da aceleração, este movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da construção, quando se observa a taxa em 12 meses, que está em 3,68%, patamar próximo ao registrado no mês passado. Em comparação ao período de 2023, o índice registrou grande descompressão, pois a taxa anualizada em maio de 2023 era de 6,32%.
A componente do Índice Nacional de Custos da Construção – M (INCC-M) referente a Materiais, Equipamentos e Serviços evidenciou uma modesta aceleração em seu crescimento, passando de 0,18% em abril para 0,27% em maio. Esse movimento sugere estabilidade nos custos dos insumos e dos serviços no setor.
Por outro lado, o setor da Mão de Obra subiu para 1,05% em maio, acelerando em relação à taxa de 0,74% registrada no mês anterior. O valor do INCC-M acumulado em 12 meses permanece em destaque, mantendo-se em 3,68%, próximo ao registrado no mês passado e indicando uma estabilidade geral nos custos de construção.
No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,25% em maio, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,17% vista em abril. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção.
Nesta apuração, três dos quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram avanço em suas taxas de variação. Um destaque particular foi o subgrupo ‘materiais para instalação’, que viu sua taxa subir de 0,63% para 0,85%. No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um aumento significativo na variação, que passou de 0,29% em abril para 0,50% em maio.
A variação do índice de Mão de Obra registrou 1,05% em maio, marcando uma importante aceleração quando comparada ao índice de 0,74% observado em abril, em função de reajustes espontâneos e dos dissídios.
As taxas de variação do Índice Nacional de Custos da Construção – M (INCC-M) mostraram uma dinâmica variada em diferentes cidades brasileiras durante o mês de maio. Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram uma aceleração em suas taxas de variação, sinalizando um aumento nos custos de construção nessas localidades.
Por outro lado, Salvador, Recife e Porto Alegre registraram recuo em suas taxas de variação, indicando uma diminuição relativa nos custos de construção nessas cidades. O estudo completo está disponível no site da FGV. A próxima divulgação será no dia 25 de Junho de 2024. * Fonte: FGV
Fonte: @ Portal VGV
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