Atacante amazonense: Seleção, Corinthians, Atlético-MG. Terça-feira: Justiça decide: mandado, prisão, delegação, amazoniano; estação de polícia, cadeia, anexo, audiência de custódia. Processo em tramitação: menor, delegado, boletim de ocorrência. Prazo de pagamento: pensão alimentícia. Itagibá-BA: sigilo judicial, Amazonas, FC, Departamento Jurídico, torcedores.
O relatório policial do momento em que o atacante Jô, do Amazonas e com histórico na Seleção, Corinthians e Atlético-MG, foi detido, menciona o jogador como ‘foragido’ da Justiça por descumprimento do pagamento de pensão alimentícia. Após permanecer na prisão do 2º Distrito Policial de Campinas durante a noite de segunda-feira, ele espera pelo desfecho da audiência de custódia nesta terça-feira.
Na sequência dos acontecimentos, espera-se que o jogador Jô se pronuncie sobre o ocorrido e tome as devidas providências para resolver a questão da pensão alimentícia. O episódio serviu como alerta sobre a importância do cumprimento de obrigações financeiras, mesmo para figuras públicas do mundo do esporte.
Jô: Mandado de Prisão e Audiência
O mandado de prisão contra Jô, jogador do Amazonas, foi cumprido antes da partida contra a Ponte Preta, pela Série B do Brasileiro. A ação foi realizada em 22 de abril, em Itagibá-BA, revelando detalhes intrigantes sobre a situação do atleta. Segundo o boletim de ocorrência, Jô estava sendo considerado ‘procurado’, já que não se juntou à delegação do Amazonas no Estádio Moisés Lucarelli.
A saga de Jô continuou, pois, durante a delegação do clube, ele não foi localizado. Foi somente após a intervenção de um dirigente que o jogador foi descoberto. A Polícia Civil revelou que Jô estava ciente do processo em tramitação, mas alegou não ter conhecimento do mandado de prisão relacionado a uma pensão alimentícia em atraso, com o prazo de pagamento vencido em 19 de abril.
Procedimentos e Cadeia Anexa
Após ser localizado, Jô foi encaminhado à delegacia para os devidos procedimentos legais. Posteriormente, foi conduzido por policiais para a cadeia anexa do 2º Distrito Policial, onde permaneceu detido durante a noite. O advogado Artur Eugênio Matias, designado pelo Amazonas, afirmou que a dívida que resultou no mandado de prisão estava prestes a ser quitada.
O advogado detalhou que Jô passaria pelo Instituto Médico Legal antes de ser transferido para a cela do 2º DP. Havia a expectativa de que a dívida fosse paga no dia seguinte, tirando o jogador da custódia. O processo corria em segredo de Justiça devido à participação de um menor, já que Jô é pai de oito filhos, sendo seis deles fruto de relacionamentos fora do casamento.
Posicionamento e Suporte Legal
O Amazonas emitiu uma declaração informando que estava fornecendo todo apoio necessário a Jô durante o processo. O Departamento Jurídico estava empenhado em esclarecer a situação tanto para a imprensa quanto para os torcedores. A presidente do clube, Weslley Couto, garantiu que estavam aguardando as orientações legais para lidar com o caso.
Jô, que havia deixado a aposentadoria para jogar pelo Amazonas, teve uma carreira marcante, com passagens por clubes renomados no Brasil e no exterior. Seu histórico inclui títulos importantes e participações em grandes competições. A ausência de Jô em campo resultou em uma derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta, deixando os torcedores do Amazonas apreensivos com o desenrolar da situação.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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