Seis pessoas condenadas por tráfico internacional. Cinco homens lideranças da quadrilha e uma mulher ligada aos funcionários do aeroporto de Guarulhos.
A Justiça Federal condenou a quadrilha envolvida no esquema de tráfico internacional de drogas que levou as brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía a serem presas por engano na Alemanha depois de uma troca nas etiquetas das bagagens, em março de 2023. Seis pessoas foram condenadas por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
O grupo de criminosos atuava de forma organizada, utilizando métodos sofisticados para burlar as autoridades. A quadrilha foi desmantelada após uma investigação minuciosa que revelou suas atividades ilícitas. A Justiça agiu com rigor para garantir que a lei fosse aplicada e que os responsáveis fossem devidamente punidos.
Quadrilha de tráfico internacional é desmantelada em operação policial
Em uma ação coordenada pela Polícia Federal, cinco homens apontados como lideranças da quadrilha e uma mulher que seria a ponte entre os funcionários do aeroporto Guarulhos, em São Paulo, base do esquema, e os traficantes foram presos. O grupo foi detido em julho do ano passado na Operação Efeito Colateral, e as prisões preventivas estão mantidas. ‘A materialidade para o tráfico restou sobejamente confirmada’, afirmou o juiz Márcio Augusto de Melo Matos, da 6ª Vara Federal de Guarulhos.
Os condenados e as penas aplicadas foram as seguintes: Gleison Rodrigues dos Santos, conhecido como Vovô, recebeu uma sentença de 39 anos, 8 meses e 10 dias em regime inicial fechado; Fernando Reis de Araújo, o Brutus, foi condenado a 26 anos, 3 meses e 23 dias em regime inicial fechado; Matheus Luiz Melo da Silva, o Man, pegou 8 anos e 2 meses em regime semiaberto; Eubert Costa Ferreira Nunes, o Bahia, foi sentenciado a 8 anos e 2 meses em regime semiaberto; Charles Couto Santos recebeu uma pena de 7 anos em regime semiaberto; Carolina Helena Pennacchiotti foi condenada a 16 anos e 4 meses em regime inicial fechado.
Após a prisão por engano de brasileiras na Alemanha, a Polícia Federal descobriu pelo menos dois outros casos de remessa de cocaína à Europa usando a mesma estratégia de troca de etiquetas das malas. Segundo a denúncia, o grupo enviou 86 quilos da droga aos aeroportos de Lisboa, em Portugal, em outubro de 2022, e Paris, na França, em março de 2023. A quadrilha agia de forma organizada e contava com a colaboração de funcionários do aeroporto para realizar as operações ilícitas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo