Operação do MP-AL: cinco prisões, oito buscas e apreensões contra crimes de peculato, fraude em licitações e contratos, falsidade ideológica, desvio e lavagem de R$ 649mil. Apreendidos serviços obrigatórios e bloqueados bens.
O líder da quadrilha, Frederico Benigno Simões, foi detido juntamente com outros quatro suspeitos em uma ação do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) ocorrida na última quinta-feira (16).
A quadrilha, liderada por Frederico Benigno Simões, é suspecta de movimentar mais de R$ 243 milhões em atividades ilegais, segundo informações divulgadas pelo MPAL durante a operação de combate à corrupção.
Operação Maligno: Desvendando os Crimes da Quadrilha Líder
Todos os envolvidos estão sendo acusados de peculato, fraude em licitações e contratos, falsidade ideológica, desvio e lavagem de dinheiro público. A investigação revela que Simões, membro destacado da quadrilha, adquiriu um luxuoso Porsche vermelho, modelo Carrera 911, ano 2021, do ex-jogador Daniel Alves. Surpreendentemente, o carro permanece em posse de Frederico, sem a transferência oficial para a quadrilha. O veículo, avaliado em R$ 828 mil, foi apreendido em Petrolina (PE), onde reside Frederico.
Durante a operação, que se estendeu por Petrolina (PE), Maceió e Japaratinga (AL), foram realizadas prisões e apreensões significativas. O Ministério Público conseguiu confiscar a quantia de R$ 649 mil em posse de um dos suspeitos, além de dados telemáticos e veículos de luxo, incluindo o Porsche. Um Hotel Fazenda em Sento Sé, Bahia, pertencente a um dos integrantes do grupo, também foi alvo de sequestro.
A empresa central da investigação, pertencente ao advogado e sua esposa, Hianne Maria da Costa Pinto, operava como uma cooperativa de fachada, oferecendo serviços essenciais da administração pública, como coleta de resíduos sólidos, limpeza de ruas e profissionais para diversas funções. O Ministério Público obteve êxito ao garantir o bloqueio e sequestro de bens no valor de R$ 46 milhões, visando interromper as movimentações suspeitas de lavagem de dinheiro público.
A operação Maligno contou com o suporte operacional de diversas unidades policiais, incluindo os Batalhões de Trânsito, Rodoviário e Ambiental de Alagoas, e as Polícias Militar e Civil de Pernambuco. A ação revela a complexidade dos crimes cometidos pela quadrilha líder, movimentando mais de R$ 243 milhões de forma suspecta.
Fonte: @ CNN Brasil
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