Brasileiro líder convidado pela Suíça e Zelensky, entrevista CNN Brasil: chanceler, ministro RE, nações em desenvolvimento, sanções, ocidente, integridade territorial, ONU, negócios paz, conflito, Sul Global, grandes nações, aproximação, ricas nações apoio.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por não marcar presença na Cúpula da Paz na Ucrânia, que está agendada para os dias 15 e 16 de junho, na Suíça. O governo suíço fez questão de convidar Lula durante uma reunião presencial entre o chanceler do país, Ignacio Cassis, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em 30 de abril. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também convidou Lula para participar da cúpula em uma entrevista à CNN Brasil, realizada em 18 de abril, em Kiev. Tanto suíços quanto ucranianos anseiam pela presença de importantes líderes do chamado Sul Global, as grandes nações em desenvolvimento. Isso porque esse grupo de países vê com ressalvas as sanções impostas pelo ocidente à Rússia devido à guerra. Zelensky, em especial, tem buscado se aproximar de presidentes da América Latina, África e Ásia.
Apesar dos convites e da expectativa de sua presença na cúpula, Lula decidiu não comparecer ao evento. Sua ausência levanta questionamentos sobre a representatividade do Sul Global nesse importante encontro internacional. A decisão de Lula de não comparecer pode ter impactos significativos nas discussões sobre paz e segurança global. A cúpula, que visa promover o diálogo entre diferentes regiões do mundo, poderia se beneficiar da participação do ex-presidente brasileiro. O convite feito tanto pela Suíça quanto pela Ucrânia demonstra o interesse em sua participação, mas Lula optou por não atender ao convocatório para o evento na Suíça.
Presença Importante na Cúpula pela Paz na Ucrânia
O apoio crucial à Ucrânia continua sendo fornecido por nações como os Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, juntamente com outras nações ricas. Enquanto isso, Lula, figura proeminente do Sul Global, foi alvo de grande interesse por parte dos suíços.
Milícias anti-Putin, ligadas à Rússia, unem-se às forças ucranianas na disputa pela região de Kharkiv. A Ucrânia denuncia a Rússia por impedir a saída dos moradores locais, enquanto vídeos recentes mostram possíveis confrontos na região.
O chanceler Cassis, em nome do país, pressionou pela presença do presidente brasileiro no evento, reconhecendo não só a importância do Brasil, mas também sua influência entre as nações em desenvolvimento. Além do Brasil, China, África do Sul e diversas outras nações foram convidadas para a cúpula.
Embora a Rússia tenha sido excluída do encontro, Lula e Vieira, em reunião recente, decidiram que o presidente não liderará a delegação brasileira. Ainda não foi definido quem assumirá esse papel. Para Lula e o Itamaraty, a participação do líder brasileiro em uma cúpula que exclui os russos não faz sentido.
A diplomacia brasileira sempre defendeu a negociação para a paz, mas questiona a exclusão da Rússia. O Brasil tem apoiado a Ucrânia na Assembleia Geral da ONU, condenando a invasão russa e defendendo sua integridade territorial, embora não tenha respaldado as sanções contra o Kremlin.
Lula tem feito declarações polêmicas sobre o conflito, sugerindo que o governo ucraniano também tem responsabilidade na guerra. Ele criticou o apoio ocidental, alegando que pode prolongar o conflito. Mais de 50 países já confirmaram presença na cúpula, mas o número de chefes de Estado presentes ainda não foi divulgado.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo