Em março, o presidente francês Emmanuel pediu alívio das sanções ao Canadá, pressionando diplomaticamente por fábricas localizadas no país.
Publicidade OTTAWA/PARIS (Reuters) – O presidente francês, Emmanuel Macron, interveio pessoalmente para persuadir o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, a conceder à Airbus e outras empresas aeroespaciais alívio das sanções ao titânio russo, de acordo com três pessoas familiarizadas com o assunto.
Em meio às discussões sobre as sanções, é crucial considerar as possíveis penalidades e restrições que poderiam ser impostas caso não houvesse um acordo satisfatório. As medidas punitivas podem ter impactos significativos no setor aeroespacial, destacando a importância de encontrar soluções diplomáticas eficazes.
Pressão Diplomática e Industrial por Alívio das Sanções
Durante uma ligação em março, o presidente francês Emmanuel Macron fez um pedido delicado ao primeiro-ministro canadense Justin Trudeau. O Canadá havia recentemente imposto sanções ao metal, o que gerou preocupação em empresas como a Airbus, com sede na França, que dependem de suprimentos russos em fábricas localizadas no Canadá e em outros lugares.
Uma fonte próxima de Macron revelou que o líder francês fez um ‘esforço significativo’ para convencer Trudeau a conceder uma isenção às empresas europeias. Muitas mensagens foram transmitidas em vários níveis, destacando a ampla pressão diplomática e industrial envolvida.
Durante uma ligação em 29 de março, Macron abordou o assunto com Trudeau antes da visita do primeiro-ministro francês Gabriel Attal ao Canadá, onde o tema também foi discutido. Outro governo europeu também se envolveu no esforço de lobby, conforme relatado por uma fonte separada.
Inicialmente, Ottawa resistiu, mas em poucos dias modificou sua política, concedendo isenções à Airbus e a outras empresas. Essa mudança desencadeou uma disputa sobre a política de sanções e atraiu críticas do embaixador da Ucrânia. A fonte canadense afirmou: ‘Não foi fácil suspender as sanções. Se o governo francês não tivesse intensificado a pressão, provavelmente teríamos mantido nossa posição’.
Os gabinetes de ambos os líderes optaram por não comentar, enquanto a Airbus afirmou estar ‘cumprindo todas as sanções aplicáveis relacionadas à Rússia’. A delicada questão das sanções continua a ser um ponto de tensão nas relações internacionais, destacando a complexidade das relações comerciais e políticas entre os países envolvidos.
Fonte: @ Info Money
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