Mulher de Serra Dourada, em imagens, acusada de desligar oxigênio contra médicos: ” eu sou sua mãe, não importo de autoridades “. Equipe de polícia investiga denúncia de tráfico de drogas no bairro. Usuários de entorpecentes encontrados com frascos de medicamentos. Conselho Tutelar designa cuidadoras do abrigo da Unidade de Pronto Atendimento. Militar presente. Denúncia de drogas e tráfico. Médicos alertam equipe.
Uma mulher, que não teve sua identidade revelada, foi presa acusada de tráfico de drogas e de negligenciar os cuidados com a filha de apenas 3 anos, que sofre de paralisia cerebral. O ocorrido se deu em Aparecida de Goiânia, Goiás. Em um vídeo compartilhado pelas autoridades, a mulher admite ter desligado os aparelhos da filha. A situação aconteceu no sábado, dia 4, no setor Serra Dourada.
A comunidade local foi profundamente impactada por esse triste evento envolvendo a mulher e a situação delicada da filha.; A importância de proteger e cuidar das crianças, especialmente aquelas com necessidades especiais, é crucial para o bem-estar de todos. A criança está sob os cuidados dos órgãos competentes e recebeu a assistência necessária para sua saúde e segurança.
Atuação da equipe de policiais militares no bairro Serra Dourada
Segundo relatos dos militares do 7º Batalhão de Polícia Militar, a equipe recebeu uma denúncia de tráfico de drogas em uma residência do bairro, o que os levou a tomar ação imediata. Chegando ao local, depararam-se com cinco indivíduos fazendo uso de entorpecentes. Para surpresa da equipe, uma criança de três anos, com necessidades especiais, estava presente no ambiente, sendo filho de uma das usuárias da casa.
Ao adentrarem a residência, os policiais encontraram a criança no sofá, com a sonda e o equipamento de oxigênio desligados, colocando sua vida em risco iminente. Um vídeo compartilhado pela Polícia Militar revela o momento em que a mulher, a mãe da criança, confessa ter desativado os aparelhos, ignorando as instruções médicas. A mãe, em um estado emocional visivelmente agitado, justifica suas ações afirmando: ‘Eu não me importo com médicos. Eu sou a mãe dele’.
Segundo informações obtidas pela polícia, familiares da mulher relataram que ela havia conquistado a guarda do filho recentemente e ganhado uma casa da prefeitura. No entanto, ao invés de cuidar do pequeno, ela optou por transformar o local em um ponto de venda de drogas, resultando na eventual intervenção policial. Durante a operação, foram apreendidas 34 porções de crack e 26 de cocaína. Adicionalmente, um dos usuários confessou ter furtado frascos de medicamentos, agravando a situação já delicada.
Preocupados com o bem-estar da criança, a equipe acionou imediatamente o Conselho Tutelar, as cuidadoras do abrigo local e encaminharam o menino para uma Unidade de Pronto Atendimento da região. Lá, foi constatado que a criança estava em estado de desnutrição, evidenciando ainda mais a necessidade de intervenção e proteção imediata. A ação rápida e eficiente da equipe policial evitou um desfecho ainda mais trágico nessa situação de negligência e perigo para a vida da criança.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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