Militar corre risco de ter colaboração premiada anulada por relatar pressão para inventar fatos. Medidas cautelares adotadas por Moraes no inquérito sobre vacina.
🔍 Acompanhe o A10+ nas redes sociais: Instagram, Facebook e Twitter. Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de Bolsonaro, foi detido na última sexta-feira (22) depois de ser interrogado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em relação a um áudio no qual criticou a Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes. Essa notícia foi divulgada pelo R7.
No entanto, o tenente-coronel Mauro Cid, conhecido por ser ex-ajudante de ordens do presidente Bolsonaro, está enfrentando novos desafios legais por conta de suas declarações polêmicas. O caso segue repercutindo e gerando debate nas redes sociais e na imprensa brasileira, evidenciando a importância de manter a integridade institucional.
Novos Desdobramentos da Investigação envolvendo Mauro Cid
Além disso, a corporação está realizando mandados de busca e apreensão na residência do tenente-coronel Mauro Cid. Após a conclusão da audiência para ratificação dos termos da colaboração premiada, foi efetuado o cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pelo Ministro Alexandre de Moraes contra Mauro Cid por descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça. O STF, em comunicado, informou que Mauro Cid foi encaminhado ao IML pela PF.
Posicionamento de Mauro Cid sobre as Acusações
Na gravação, o ex-ajudante de Bolsonaro denuncia que a PF o pressionou a relatar eventos que nunca ocorreram e descrever situações das quais não tinha conhecimento. Cid também relata que foi coagido por policiais a corroborar depoimentos de testemunhas e a reproduzir informações específicas, sob ameaça de perder os benefícios do acordo de delação premiada.
Análise da Atuação de Moraes por Mauro Cid
O militar critica severamente a postura de Moraes, alegando que o ministro age arbitrariamente. ‘O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando quer, como quer. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação. Se eu não colaborar, vou pegar 30, 40 anos [de prisão]’, declara Cid. Ele ainda afirma que Moraes ‘já tem a sentença pronta’ dos inquéritos dos quais é relator e apenas aguarda ‘o momento mais conveniente’ para determinar as prisões dos investigados.
Detalhes da Investigações e Conflitos com a PF
Em suas declarações, Mauro Cid revela que estava sendo pressionado pela PF a fornecer informações falsas. ‘Eles queriam que eu falasse coisas que eu não sei, que não aconteceram’, relata. Ele ainda pontua que a PF já tinha sua versão preparada e buscava apenas sua confirmação, independentemente da veracidade dos fatos apresentados por ele. O militar destaca que a narrativa da polícia estava pré-definida e que eles estavam em busca de corroboradores para suas versões.
Fique ligado para mais informações sobre esse caso em breve. Fonte: R7
Fonte: © A10 Mais
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