Segunda fase com 12 questões discursivas de linguagens, tecnologias, ciências humanas, sociais, da natureza e matemática.
A Medicalização da vida é um tema cada vez mais relevante em nossa sociedade, e foi escolhido como tema da redação do vestibular da Unesp 2025. A pergunta que ecoa é: a quem interessa a Medicalização da vida?. Essa questão nos leva a refletir sobre o papel da medicina em nossa vida cotidiana e como ela pode estar influenciando nossas escolhas e comportamentos.
No dia 9 de dezembro, os candidatos ao vestibular da Unesp tiveram a oportunidade de refletir sobre essa questão ao responder à redação, além de 12 questões discursivas de linguagens e suas tecnologias, incluindo língua portuguesa e literatura, língua inglesa, educação física e arte. A Medicalização pode levar a uma maior medicamentação e tratamento médico, mas também pode ser vista como uma forma de intervenção médica que visa melhorar a qualidade de vida das pessoas. No entanto, é importante questionar se essa intervenção é sempre necessária e se não está sendo usada como uma forma de controle social. A Medicalização da vida é um tema complexo que requer uma reflexão cuidadosa e crítica.
Medicalização: Um Tema que Desafia a Sociedade
A candidata Beatriz Lima Cadmo, de 18 anos, estudante da Escola Estadual Cecília Meireles, de São Carlos, avaliou que o tema da prova foi um desafio interessante. Sua argumentação seguiu os textos e charge de apoio da Vunesp, questionando como comportamentos naturais de crianças, como o choro ou o brincar, podem ser usados como justificativa para diagnósticos equivocados e uma medicamentação desnecessária, defendendo os interesses da indústria farmacêutica. ‘Não estou acostumada com esse formato de prova, estava nervosa, mas consegui desenvolver bem o tema’, avaliou Beatriz.
A Medicalização é um tema que envolve a intervenção médica em aspectos da vida cotidiana, muitas vezes sem necessidade. Isso pode levar a uma tratamento médico excessivo e desnecessário, que pode ter consequências negativas para a saúde e o bem-estar das pessoas. A indústria farmacêutica é uma das principais responsáveis por essa Medicalização, pois tem um interesse financeiro em vender medicamentos e tratamentos.
Segunda Fase do Vestibular 2025 da Unesp
A segunda fase do Vestibular 2025 da Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi aplicada em dois dias. No primeiro dia, os candidatos responderam 24 questões discursivas das áreas de ciências humanas e sociais aplicadas (história, geografia, filosofia e sociologia), ciências da natureza e suas tecnologias (biologia, física e química) e matemática e suas tecnologias. O exame está sendo realizado em 35 cidades, dentro e fora do estado de São Paulo. No total, houve 64.834 inscritos no vestibular.
A prova de linguagens foi considerada fácil pelos candidatos que prestaram a prova em Araraquara (SP). Entre eles, Lívia Garibaldi, 18 anos, que tenta uma vaga de zootecnia, e Guilherme Mendes, 18, que tenta uma vaga de direito. ‘Bem mais fácil do que ontem, com exatas e química’, disse ele. A Medicalização é um tema que envolve a linguagem e a comunicação, pois é necessário entender como as palavras e as ideias são usadas para justificar a intervenção médica.
Desafios para os Estudantes de Escola Pública
Os estudantes de escola pública de Nova Europa (SP) revelam uma realidade difícil para a preparação do vestibular. ‘Temos falta de professor qualificado, muita aula vaga. Os itinerários deixam a desejar. Tiraram sociologia e filosófica que fazem falta no vestibular’, afirmou Guilherme. A Medicalização é um tema que envolve a ciências humanas e sociais, pois é necessário entender como a sociedade e a cultura influenciam a intervenção médica.
A colega Maria Cláudia Trenton, 17 anos, Ana Júlia Bacana, 20, que prestam Letras, e Mariana Alexandres, 19, que tenta Pedagogia na Unesp de Araraquara, concordam que a prova de linguagens foi mais fácil do que as questões de exatas aplicadas no domingo. Elas fizeram a ETEC Anna de Oliveira Ferra, de Araraquara e se prepararam para o vestibular pelo CUCA, cursinho preparatório oferecido pela Unesp. ‘A gente que é de escola pública, não tem tantos recursos pra se preparar, tem uma baixa expectativa o que afeta o nosso desempenho. Fico mais difícil lidar com essa pressão’, disse Maria. A Medicalização é um tema que envolve a tecnologia e a ciência, pois é necessário entender como as tecnologias e as ciências são usadas para justificar a intervenção médica.
Conclusão
A Medicalização é um tema que envolve a intervenção médica em aspectos da vida cotidiana, muitas vezes sem necessidade. Isso pode levar a um tratamento médico excessivo e desnecessário, que pode ter consequências negativas para a saúde e o bem-estar das pessoas. A indústria farmacêutica é uma das principais responsáveis por essa Medicalização, pois tem um interesse financeiro em vender medicamentos e tratamentos. A linguagem e a comunicação são fundamentais para entender como as palavras e as ideias são usadas para justificar a intervenção médica. As ciências humanas e sociais, a tecnologia e a ciência são também fundamentais para entender como a sociedade e a cultura influenciam a intervenção médica.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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