Polícia Civil investiga latrocínio na Unig, onde ninguém foi preso até sábado. Arma de fogo usada no crime. Secretaria da Segurança Pública acompanha caso.
Na noite da última sexta-feira, um profissional de saúde muito dedicado teve sua vida interrompida de maneira trágica. O médico psiquiatra de 35 anos, Heleno Veggi Dumbá, foi vítima de um latrocínio enquanto estava na zona norte de São Paulo. O crime chocou a população local e a Polícia Civil já está investigando o caso com o intuito de encontrar os responsáveis.
O especialista em saúde mental foi encontrado sem vida dentro de seu próprio veículo, cercado pelos disparos de uma arma de fogo. O assassinato causou comoção entre seus colegas de profissão e pacientes, que destacam a importância do trabalho do médico no tratamento de transtornos mentais. A comunidade aguarda por respostas sobre o caso e espera que a justiça seja feita em relação à morte prematura do doutor Heleno Veggi Dumbá.
Assassinato de médico choca sociedade
De acordo com informações da Polícia Civil, agentes foram chamados para investigar um crime na região norte e se depararam com o doutor sem vida dentro de um carro. O celular da vítima foi recolhido para análise e a perícia foi acionada. O caso foi classificado como latrocínio no 72° DP (Vila Penteado), informou a Secretaria da Segurança Pública.
Nas plataformas virtuais, Heleno se dizia profissional de saúde da Associação Saúde da Família, entidade que atua na área da saúde desde 1992. Em sua conta, mencionava ter concluído a graduação em Medicina pela Universidade Iguaçu (Unig), em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Familiares e amigos lamentaram o homicídio.
Em um post no Facebook, o pai de Dumbá, Heleno Alberto Dumbá, revelou a razão do crime: ‘Um criminoso atirou em meu filho para roubar o cartão dele’, relatou. As autoridades não forneceram detalhes sobre o que foi descoberto acerca do latrocínio. No Instagram, a irmã da vítima também se pronunciou. ‘Meu querido irmão, sua permanência entre nós foi breve.
Sua partida precoce foi resultado de uma sociedade egoísta, cruel e desprovida de justiça. Te amo. Como costumava dizer: a eternidade é a nossa promessa’, escreveu Hamanda Veggi em uma postagem. De acordo com ela, ele teria trabalhado como psiquiatra na região por vários anos.
Aumento dos casos de latrocínio
O estado de São Paulo contabilizou 32 ocorrências de latrocínio nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, sendo 12 delas na capital.
No mesmo período do ano anterior, foram registrados 23 casos desse tipo nas cidades paulistas (sendo 4 na capital). Os dados referentes a fevereiro foram divulgados recentemente pela Secretaria da Segurança Pública e são os mais atualizados até o momento. Desdobramento: Mãe de seis filhos morre após ser alvejada na cabeça em ação policial em Santos
Fonte: © Notícias ao Minuto
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