Pacote de gastos e dados favoráveis nos EUA aliviam o mercado de ações brasileiro, apesar da queda de 2% na semana, em meio ao arcabouço fiscal para combater a inflação em queda e melhorar a saúde das contas.
O mercado financeiro brasileiro está em constante movimento, e os investidores experientes sabem que a paciência é fundamental para aproveitar as oportunidades certas. O investidor de mercado está sempre atento às flutuações do mercado, esperando o momento ideal para fazer suas jogadas.
Quando o mercado apresenta sinais positivos, os investidores não hesitam em comprar os ativos em promoção da bolsa brasileira. É um momento de grande oportunidade para aqueles que estão preparados para agir rapidamente. Além disso, a diversificação de ativos é fundamental para minimizar os riscos e maximizar os lucros no mercado financeiro. Os investidores que sabem como navegar nesse ambiente complexo podem alcançar grandes resultados.
Um Natal com Presentes para o Mercado
A última sexta-feira antes do Natal trouxe presentes para o mercado, com dados de inflação em queda nos Estados Unidos, o fim da novela do pacote de gastos e uma postura do presidente Lula que agradou ao mercado. O índice de ações brasileiro chegou a 122.102 pontos, subindo 0,75%, e as perdas no ano agora são de 9%. A variação mensal ficou negativa em 2,84%, e somente nesta semana, o recuo foi de 2%. O volume de negociações foi de R$ 30 bilhões, muito acima da média de R$ 16,3 bilhões dos últimos 12 meses.
A sinalização do presidente Lula de que a equipe econômica está atenta à necessidade de novas medidas para o cumprimento do arcabouço fiscal foi importante para manter a visão de um comprometimento com a saúde das contas públicas brasileiras. Manter esse posicionamento será essencial para evitar novas fugas de capital até que haja mais conforto em relação à dívida pública, segundo Paula Zogbi, gerente de análise e chefe de conteúdo da Nomad.
O presidente também reiterou que não deverá interferir na gestão de seu indicado Gabriel Galípolo no Banco Central (BC), que inicia seu mandato em janeiro. Lula destacou ainda a importância de combater a inflação. No Congresso, o pacote de gastos passou, mas a aprovação de qualquer coisa é praticamente pior que nada, segundo os ânimos dos ativos locais.
O Mercado e a Inflação
Para completar a cesta natalina, o índice de inflação favorito do BC americano (Federal Reserve) desacelerou. A inflação ao consumidor (PCE, na sigla em inglês) veio abaixo do esperado para leitura de novembro, com alta acumulada de 2,4% nos últimos 12 meses. A última decisão monetária do país na última quarta-feira veio com um tom amargo e cauteloso, indicando somente mais duas altas.
O efeito foi negativo nas bolsas de praticamente todo o mundo. ‘Sinais de que a inflação americana caminha em direção à meta seguem relevantes, especialmente após a sinalização do comitê de política monetária americano nesta semana, de apenas dois cortes de juros em 2025 – uma postura mais dura do que a apresentada três meses atrás pela instituição’, completa Zogbi.
Além disso, mais uma injeção de dólares do BC ajudou a segurar as rédeas do câmbio. Em pouco mais de uma semana, a autoridade monetária leilou, à vista, mais de R$ 16,8 bilhões em reservas internacionais para frear a aceleração do dólar. Apesar dos esforços, teve valorização de 0,62% na semana. A moeda americana fechou a semana a R$ 6,07, queda de 0,81% no dia. No ano, avança 25% ante o real. Somente em dezembro, subiu 1,19%.
Com tantos presentes embaixo da árvore, os juros voltaram a ceder na curva futuro que reúne contratos de Depósito Intrabancário (DI). O mercado está ansioso para ver como o presidente Lula e sua equipe econômica irão lidar com a inflação e a saúde das contas públicas brasileiras. O investidor está atento às próximas movimentações do mercado e da bolsa, esperando por sinais de que a economia brasileira está no caminho certo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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