Avanços na vacinação contra o HPV destacados pelo diretor do Programa Nacional de Imunizações, seguindo o Calendário Nacional de Imunização e orientações da Organização Mundial da Saúde.
Na última terça-feira (26), o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) do Ministério da Saúde, Eder Gatti, participou de audiência pública na Câmara dos Deputados, onde discutiu a importância da Vacinação como ferramenta fundamental para a prevenção de doenças.
Durante a audiência, Eder Gatti destacou a necessidade de ampliar a Vacinação contra o vírus HPV, especialmente entre os jovens, como forma de prevenir o câncer de colo de útero. Além disso, ele enfatizou a importância da Imunização como um direito fundamental da população, garantindo a proteção contra doenças graves. A vacina é a melhor arma contra as doenças. A prevenção é a chave para uma vida saudável.
Vacinação contra HPV: uma estratégia fundamental para a saúde pública
A Comissão Especial sobre Combate ao Câncer no Brasil promoveu um encontro para discutir a importância da vacinação contra HPV e o cuidado integrado às vítimas de abuso sexual. Durante a audiência, Eder Gatti destacou que o Brasil oferece gratuitamente a vacina contra HPV nos postos de saúde e Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), como parte do Calendário Nacional de Imunização. Essa estratégia é fundamental para prevenir lesões pré-cancerígenas e cânceres relacionados ao vírus.
A vacinação contra HPV é uma das principais ações de prevenção contra o câncer, e o Brasil tem trabalhado para garantir o acesso a essa vacina para todos os grupos prioritários. Em 2014, a vacina foi inserida no Calendário Nacional de Imunização para meninas, e posteriormente ampliada para meninos e outros grupos prioritários. No entanto, o programa enfrentou desafios históricos, como crises de confiança relacionadas à vacina e o impacto da desinformação.
Avanços na vacinação contra HPV
Uma das inovações destacadas foi a adoção do esquema de dose única para adolescentes entre 9 e 14 anos, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa mudança simplifica o manejo logístico, permite a incorporação de outros grupos prioritários e facilita a recuperação de coberturas vacinais em adolescentes mais velhos. Além disso, a inclusão de vítimas de abuso sexual, especialmente das crianças e adolescentes, como grupo prioritário da vacinação contra o HPV, é uma medida importante para garantir o acesso a esquemas de proteção específicos.
Esses jovens enfrentam maior risco de exposição e complicações relacionados ao HPV, e o Brasil elaborou esquemas vacinais diferenciados, com duas ou três doses dependendo da faixa etária. Em 2024, novos grupos prioritários foram incluídos nessa vacinação, como os portadores de Papilomatose Respiratória Recorrente, doença relacionada ao vírus HPV, e os usuários de PrEP, que estão em risco aumentado para a infecção HPV.
Plano de ação para 2025
O diretor Eder anunciou algumas ações para 2025, como uma estratégia de resgate vacinal para jovens de até 19 anos e o lançamento de um painel de transparência sobre a vacinação contra HPV. Essas medidas visam fortalecer a produção nacional e as parcerias internacionais para garantir a autonomia e a atualização constante do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI). A vacinação contra HPV é uma das principais ações de prevenção contra o câncer, e o Brasil tem trabalhado para garantir o acesso a essa vacina para todos os grupos prioritários. A imunização é fundamental para a saúde pública, e a vacinação contra HPV é uma das principais estratégias para prevenir lesões pré-cancerígenas e cânceres relacionados ao vírus.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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