Moradora Keide Wendt, do Vale do Taquari (RS), presa em um posto por 24 horas, socorro esperado. História sua: busca e resgate, 30 desaparecidos, forças de segurança rs, Patrícia Poeta, família em Venâncio Aires, notícias relacionadas, 2 dias atrás, laje de concreto, saltou, voluntários, barco, busca imediata. Ela desapareceu, destroços encontrados.
Moradora do Vale do Taquari que passou mais de um dia agarrada em um poste à espera de ajuda Foto: Reprodução/TV Globo Depois de presenciar a filha mais nova e o marido serem arrastados pela enchente, Keide Wendt, moradora do Vale do Taquari (RS), permaneceu mais de 24 horas agarrada em um poste aguardando por socorro. A história dela foi divulgada no Fantástico, da TV Globo.
Enquanto moradora da região do Vale do Taquari, Keide Wendt enfrentou momentos de angústia e desespero ao ver sua família ser levada pela enchente. Mesmo após o resgate, a residente do local enfrenta desafios para se recuperar do trauma vivido. A comunidade se mobilizou para ajudar a moradora em sua reconstrução após o ocorrido.
Moradora do Vale do Taquari: História de Sobrevivência e Esperança
Keide, moradora do Vale do Taquari, agora abrigada na casa de parentes em Venâncio Aires, está acompanhada de seus pais, irmão, filha mais velha, sobrinhas e um vizinho. A cidade fica a aproximadamente 30 km de Cruzeiro do Sul, uma das áreas mais atingidas pelas fortes chuvas.
As operações de busca e resgate continuam em nove cidades da região, com cerca de 30 pessoas ainda desaparecidas, segundo as autoridades.
Forças de segurança do RS registram ao menos 130 prisões por crimes relacionados às cheias. Patrícia Poeta reencontra tio que estava preso há 20 dias em casa por causa das enchentes no RS. Mortes em temporais no RS sobem para 157; número de desaparecidos é de 88.
Resgatada no dia 3 de maio após passar 24 horas agarrada em uma torre de transmissão, a angústia de Keide começou ainda dois dias antes. Ela relata que estava em casa com seu marido, Fabrício, e a filha, Manuella, de 11 anos, quando o rio começou a transbordar, invadindo sua residência.
‘Começou a estourar as portas. Ondas, era uma pressão enorme e horrível. Eu ouvia o barulho. O rio, em vez de fazer a curva, ia direto na nossa casa’, relatou ela.
Desesperados, a família subiu até a laje de concreto da casa, mas a força da água os fez tomarem a decisão de saltar. ‘Nós se jogamos entre o meio das árvores, só que quando ele [marido] foi com a minha menina, a água veio e jogou ele para o outro lado. Eu só vi os dois se separando’, lamentou.
Keide foi resgatada por voluntários em um barco, e imediatamente iniciou a busca por sua filha e seu marido. O corpo de Manuella foi encontrado embaixo dos destroços no dia 16 de maio. Fabrício continua desaparecido.
‘Antes de cair na água, nós nos despedimos. Nós três nos abraçamos e eu disse ‘amo vocês muito”, relembrou emocionada.
Novas imagens mostram água e lama nas ruas de Porto Alegre. Moradores gravam meteoro cruzando o céu de Portugal e Espanha. ‘Pedir a Deus que não chova mais’, diz Lula.
Fonte: @ Terra
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