Câmeras de segurança do prédio capturaram o homicídio triplamente qualificado da advogada Carolina Magalhães na área de lazer, investigado pela Polícia Civil.
A morte da advogada Carolina Magalhães, ocorrida em julho de 2022, foi um caso que chocou a todos. Inicialmente, as autoridades suspeitavam de suicídio, mas as câmeras de segurança do prédio onde ela morava revelaram uma história diferente. A Polícia Civil investigou o caso e descobriu que a verdadeira causa da morte de Carolina foi um ato de violência.
Após uma investigação minuciosa, a Polícia Civil concluiu que a morte de Carolina foi, na verdade, um homicídio triplamente qualificado. O namorado da advogada, o também advogado Raul Rodrigues Costa Lages, foi indiciado pelo crime. A morte de Carolina foi um caso que chocou a comunidade jurídica e levantou questões sobre a violência contra as mulheres. A justiça deve ser feita para que casos como esse não se repitam no futuro. A morte de Carolina será lembrada como um trágico exemplo da violência que pode ocorrer em nossas vidas.
A Morte de Carolina: Um Caso de Morte Misteriosa
A defesa de Raul nega qualquer envolvimento no falecimento de Carolina, mas as provas coletadas pela família e amigos da vítima sugerem que a versão apresentada por ele não é verdadeira. De acordo com o Fantástico, a queda de Carolina ocorreu às 23h10, em 8 de julho daquele ano, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O namorado foi a última pessoa a vê-la com vida.
A versão contada por Raul e aceita pela Polícia Militar no dia do crime é a de que ele estava no elevador quando ouviu um barulho alto, que seria da queda. No entanto, essa versão não convenceu a família e amigos da vítima. ‘A gente não teve dúvida alguma de que não se tratava de um suicídio’, diz o filho dela, Lucas Magalhães. A família acredita que a morte de Carolina foi um homicídio, triplamente qualificado.
A Investigação e as Provas
No dia seguinte ao falecimento de Carolina, o irmão dela, o advogado Demian Magalhães, passou a recolher provas que levassem à solução do caso. Ele conseguiu a filmagem das câmeras de segurança do prédio, que desbanca a narração de Raul. ‘Na noite do crime, a polícia não foi até a portaria onde fica a tela com o gravador das câmeras para pedir acesso. No dia seguinte do falecimento dela, eu pedi o acesso e essa foi a primeira vez que a gente viu a sequência dos fatos e viu que a versão que ele tinha apresentado, inclusive registrado no boletim de ocorrência de que ele teria ouvido um barulho muito alto de dentro do elevador, que teria sido o barulho do corpo dela ao solo, não batia com a realidade’, afirma.
A cronologia dos eventos é a seguinte: no dia de sua morte, às 19h31, Carol e Raul entram no elevador do prédio. Uma hora depois, o namorado da vítima desce de bermuda e camiseta para pegar a comida e volta para o apartamento 5 minutos depois. Às 21h11, os dois filhos dela deixam o imóvel para ir assistir a um jogo de futebol em um bar próximo. Duas horas depois, às 23h10, é possível ver o sensor da câmera da área de lazer do prédio acender. Em apenas um minuto, o porteiro vai até o local e se aflige ao ver o corpo no chão.
A Versão de Raul é Contestada
Às 23h14, quando Carolina já estava morta, o elevador estava parado na portaria e é acionado para o 8º andar. Raul entra no equipamento usando um terno, enquanto carrega uma mochila nas costas e duas sacolas, aparentemente pesadas, nas mãos. Ele segue em direção à portaria, mas encontra o porteiro desorientado, que o leva até o local onde o corpo está caído. Depois disso, ele sai do prédio falando ao celular e coloca a sacola no porta-malas do carro, e arranca com o veículo.
A Polícia aponta que Raul teve tempo suficiente para esconder o cenário de violência no imóvel, pois trocou a roupa de cama e passou um pano para limpar as manchas de sangue no local. Em seguida, ele colocou tudo para lavar. Foi então que recolheu todas as suas roupas que estavam lá e ainda pegou o pedaço da tela de proteção que cortou, jogou no lixo da cozinha e guardou a tesoura dentro de uma gaveta. Conforme a investigação, a tela foi ‘caprichosamente cortada’, numa posição redonda ovalada o suficiente para passagem de ‘um corpo inerte rolado sobre o guarda corpo’.
Fonte: © Direto News
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