Pedidos de crédito e regularização: casa, reforma, movimentos sociais, renegociações de dívidas.
O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a coordenação nacional do MST foi marcado por diálogos produtivos e troca de ideias. Na Granja do Torto, em Brasília, as lideranças políticas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra apresentaram suas demandas e contribuições, buscando fortalecer a parceria com o governo.
Os integrantes do MST destacaram a importância da união e da luta pela reforma agrária, reafirmando o compromisso do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra em defender os direitos dos trabalhadores rurais. A reunião foi um passo significativo para a construção de políticas públicas mais inclusivas e justas para a população do campo.
MST: Movimento dos Trabalhadores Sem Terra na luta por reforma agrária
Entre as reivindicações do MST, está a busca por facilitar o acesso ao crédito e regularizar a situação de cerca de 100 mil acampados em todo o país. O movimento também defende a estruturação de cadeias produtivas, a educação na reforma agrária e incentivos para a produção de alimentos agroecológicos e saudáveis para a população brasileira.
Os cerca de 35 integrantes do MST, ao exporem suas demandas, ouviram dos representantes do governo federal sobre programas e ações que se alinham com os interesses dos movimentos sociais. Em comunicado da Presidência, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ressaltou a importância do diálogo para acelerar os programas públicos no campo.
Teixeira destacou a necessidade de alimentos saudáveis na mesa do povo brasileiro e mencionou os esforços do presidente em combater a fome. O ministro revelou que o presidente Lula solicitou estudos ao Banco do Brasil e ao Ministério da Fazenda para avaliar a criação de um programa específico para questões rurais, além de recursos e créditos para habitação e compra de terras.
O Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas, foi mencionado como uma das iniciativas em andamento. João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, expressou contentamento com os resultados da reunião e com o compromisso do presidente em realizar uma segunda reunião para apresentar respostas às pautas apresentadas.
Durante a discussão, também foi abordada a situação específica do MST no Rio Grande do Sul. Ceres Hadich, da coordenação nacional do movimento, ressaltou a importância de olhar para as consequências das enchentes nos assentamentos, afetando estruturas de cooperativas, agroindústrias e cadeias produtivas como hortifrutigrangeiros e arroz. Hadich destacou o comprometimento do governo em acelerar as ações e trabalhar em conjunto com o movimento.
Fonte: @ Agencia Brasil
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