Comitê de Operações Emergenciais lidera áreas de planejamento, saúde mental, previsão meteorológica e análise de dados na emergência gaúcha.
Na gestão do Comitê de Operações Emergenciais (COE) para o Rio Grande do Sul, a liderança feminina se destaca. Mulheres ocupam os principais cargos nas áreas de planejamento, saúde mental, previsão meteorológica e análise de dados, demonstrando competência e comprometimento. Mais de 20 mulheres já contribuíram com suas habilidades de liderança feminina no COE desde 5 de maio, evidenciando a importância da diversidade de gênero.
A presença da liderança de mulheres no COE fortalece a tomada de decisões e a eficácia das ações emergenciais. A valorização da liderança das mulheres é fundamental para garantir a representatividade e a excelência na gestão de situações críticas. A atuação das mulheres no COE reafirma a importância da diversidade e do empoderamento feminino em todas as esferas da sociedade.
Liderança Feminina na Gestão de Operações Emergenciais
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lidera o Comitê de Operações Emergenciais em resposta ao desastre que impactou 97% do território estadual. Sua atuação proativa e decisões estratégicas orientam as ações do Ministério da Saúde após as enchentes. Maria Celeste de Souza da Silva, superintendente estadual do Ministério da Saúde no Rio Grande do Sul, é uma das mulheres que se destacam nesse cenário. Conhecida como Celeste, ela integra o COE e traz sua perspectiva como moradora de Porto Alegre, enriquecendo as discussões com sua experiência pessoal.
A liderança feminina de mulheres como Celeste é fundamental nas áreas de planejamento e saúde, influenciando positivamente a gestão da crise. Em suas palavras, a presença feminina no Comitê de Operações Emergenciais traz um olhar diferenciado e enriquecedor para as tomadas de decisão. A importância da liderança das mulheres se destaca em momentos de crise, onde a diversidade de pensamentos e experiências se faz necessária para enfrentar desafios complexos.
‘Nós ainda vivemos em uma sociedade extremamente machista, preconceituosa e excludente’, reflete Celeste. A presença de mulheres em cargos de liderança é uma afirmação de competência e capacidade, desafiando estereótipos e promovendo a igualdade de gênero. A gestão da crise requer habilidades técnicas e profissionais, características presentes nas gestoras femininas que integram o COE.
A geógrafa Cristilene Delfino desempenha um papel fundamental no planejamento das ações do Comitê de Operações Emergenciais. Sua análise da previsão meteorológica fornece informações essenciais para a mobilização das equipes de saúde e o desenvolvimento de estratégias eficazes. A atuação de mulheres como Cristilene no campo da análise de dados é crucial para garantir uma resposta personalizada e eficiente diante de situações de emergência.
Cristilene destaca a importância do trabalho colaborativo no enfrentamento de desastres, ressaltando a singularidade de cada situação de emergência. Como parte do Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres, ela enfatiza a necessidade de ações coordenadas e adaptáveis para proteger a saúde e o bem-estar da população. A presença de mulheres em equipes técnicas como a de Cristilene fortalece a resiliência e promove uma abordagem mais equitativa e eficaz na resposta a desastres.
Enquanto mulher e pesquisadora, Cristilene valoriza a oportunidade de contribuir com seu conhecimento técnico e científico no enfrentamento de emergências. O trabalho em equipe, composto majoritariamente por mulheres qualificadas e especialistas em suas áreas, demonstra a capacidade das mulheres de superar desafios e promover a igualdade de gênero no campo da ciência e da saúde pública. A liderança feminina se destaca como um pilar fundamental na gestão de operações emergenciais, trazendo inovação, resiliência e expertise para enfrentar crises com eficácia e humanidade.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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