Magistrada assume presidência do TSE na segunda-feira, garantindo sigilo em novas medidas e substituindo ministro.
Depois de liderar as eleições municipais de 2012, a ministra Cármen Lúcia terá a responsabilidade de coordenar os pleitos de outubro deste ano. Durante esse período, foram introduzidas novas medidas no processo eleitoral. A partir de segunda-feira (3), Cármen Lúcia reassume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sucedendo o ministro Alexandre de Moraes.
Além disso, a ministra Cármen Lúcia terá um papel fundamental na organização da votação e no andamento do sufrágio. Sua experiência anterior nas eleições municipais será crucial para garantir a transparência e a eficiência do processo eleitoral. É esperado que sob sua liderança, os pleitos transcorram de forma democrática e justa, mantendo a integridade do sistema eleitoral brasileiro.
Novas medidas implementadas pelo TSE visando as eleições
Em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) implementou novas medidas visando garantir a segurança e transparência dos pleitos. Uma delas foi a entrega de celular ao mesário, onde os eleitores deveriam deixar o aparelho com os mesários antes de votar, no momento da identificação. Essa medida tinha como objetivo assegurar o sigilo do voto, além de prevenir possíveis coações durante a votação, em um contexto eleitoral marcado pela polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro na disputa pela presidência do Brasil.
Além disso, as novas urnas eletrônicas, como as UE2020 e UE2022, foram introduzidas nas eleições de 2022. Esses novos modelos apresentavam um design inovador e uma capacidade de processamento significativamente maior em comparação com as urnas anteriores, como a UE2015. Com tela sensível ao toque e bateria de longa duração, as novas urnas representaram um avanço tecnológico importante para o processo eleitoral.
Outra medida adotada foi o lançamento do e-título em 2017, permitindo que os eleitores utilizassem uma versão digital do título de eleitor por meio de um aplicativo. No entanto, para votar apenas com o e-título, era necessário que o aplicativo contivesse a foto do eleitor. Caso contrário, era preciso realizar o cadastro da foto e da biometria em um Cartório Eleitoral.
Essas iniciativas do TSE refletem o compromisso da instituição com a garantia do sigilo, transparência e segurança do sufrágio, reforçando a importância de medidas inovadoras para fortalecer o processo democrático em meio às eleições no Brasil.
Fonte: @ CNN Brasil
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