CEO da Apptronik apresentou projeto de robôs humanoides, desenvolvidos na universidade, para uso comercial. Serão indispensáveis no futuro da cadeia logística.
Os robôs humanoides são cada vez mais comuns em diversos setores da indústria, da saúde à educação. A capacidade de imitar os movimentos e a aparência dos seres humanos torna os robôs humanoides extremamente versáteis e úteis em diversas tarefas do dia a dia, desde a realização de cirurgias de alta precisão até o atendimento ao cliente em lojas e hotéis. A interação com os autômatos antropomórficos está se tornando cada vez mais natural para as pessoas, que rapidamente se acostumam com a presença desses seres mecânicos em seu cotidiano.
Empresas como a Boston Dynamics e a Softbank Robotics estão investindo pesado no desenvolvimento de novos modelos de robôs humanoides, ou andróides, que possam desempenhar ainda mais funções e se integrar de forma mais eficiente à sociedade. Os avanços na inteligência artificial e na robótica permitem que esses dispositivos sejam programados para aprender e se adaptar, tornando-os cada vez mais próximos da perfeição. A era dos robôs humanoides está apenas começando, e o futuro promete revoluções ainda mais impressionantes nesse campo.
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Otimus: o futuro dos robôs humanoides
O Optimus, também conhecido como Tesla Bot, foi apresentado ao público pela empresa no ano de 2021. Este robô humanoides é capaz de realizar tarefas como dobrar uma camisa e carregar objetos, sendo um dos primeiros protótipos da empresa nessa área. Segundo Elon Musk, CEO da empresa, o projeto estará disponível para encomendas entre os anos de 2025 e 2027.
Investimentos em autômatos antropomórficos
A Tesla não está sozinha nesse mercado, com outras empresas como a Apptronik também investindo em andróides. No ano anterior, a Apptronik lançou seu próprio robô humanoides, o Apollo, cujo projeto teve início em 2016 na Universidade do Texas. Posteriormente, a empresa foi contratada pela Nasa para desenvolver robôs para a agência espacial.
Visão de futuro para os robôs humanoides
O CEO da Apptronik, Jeff Cardenas, participou do evento South by Southwest em 2024 para apresentar o Apollo e discutir sobre a visão da empresa para o futuro dos robôs humanoides. Cardenas defende que os robôs podem se tornar uma alternativa viável para a mão de obra em um futuro próximo, auxiliando em tarefas repetitivas e de menor valor agregado.
O potencial dos robôs humanoides na sociedade
Embora haja certa apreensão e medo em relação aos robôs humanoides, Cardenas enfatiza que essas máquinas podem ser uma ferramenta importante para liberar os humanos para tarefas mais complexas e significativas. Ele acredita que os robôs não irão substituir a mão de obra humana, mas sim complementá-la, otimizando a produtividade e a eficiência.
Acessibilidade e aplicações dos robôs humanoides
Com o avanço da inteligência artificial, os robôs humanoides estão se tornando mais acessíveis e versáteis. A Apptronik planeja disponibilizar o Apollo a um preço acessível, comparável ao de um carro, facilitando o acesso a essa tecnologia inovadora. Inicialmente, o foco do Apollo será em aplicações comerciais, com ênfase na cadeia logística, antes de se expandir para outras indústrias.
Desafios e perspectivas para os robôs humanoides
Mesmo com todo o potencial dos robôs humanoides, ainda existem desafios a serem superados, como o desenvolvimento de movimentos refinados e a adaptação do mundo projetado para os humanos. No entanto, Cardenas acredita que os robôs humanoides são a melhor opção para trabalhar em conjunto com os humanos, complementando suas habilidades e ferramentas existentes.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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