Pesquisa mostra que microplásticos, pequenas plásticas de menos de 5mm (microesferas), incluindo microplásticos de poliestireno, podem migrar para outros órgãos vitais a partir do intestino, encontrados em comidas.
Os microplásticos presentes nos alimentos podem se deslocar até o cérebro, conforme uma pesquisa. Imagens: Almost Green Studio Pequenas partículas de plástico conhecidas como ‘microplásticos’, identificadas em refeições, têm a capacidade de se deslocar do intestino para órgãos essenciais, como o cérebro. Essa descoberta está detalhada em um estudo divulgado na revista Environmental Health Perspectives. Esses microplásticos possuem tamanho inferior a 5 milímetros.
Além disso, a pesquisa indicou que os microplásticos podem ter impacto significativo no sistema nervoso, ampliando a preocupação com os perigos causados por essas pequenas partículas. Esses elementos diminutos, conhecidos como nurdles ou microbeads, podem se deslocar dentro do corpo de maneira sorrateira, representando uma ameaça à saúde. É fundamental ampliar os estudos sobre os efeitos dos microplásticos para proteger a saúde humana e o meio ambiente.
Estudo revela impacto dos microplásticos na saúde humana
As pequenas partículas de plástico, também conhecidas como microplásticos, têm se tornado um assunto cada vez mais relevante nas discussões sobre a saúde e o meio-ambiente. Cientistas alertam que essas partículas, que incluem microbeads e nurdles, estão presentes em diversas fontes, desde canos de plástico até embalagens de alimentos. Estima-se que consumimos em média cerca de 5 gramas de microplásticos por semana, o que representa uma quantidade significativa ao longo do tempo.
O impacto dos microplásticos no organismo humano tem sido objeto de estudo em diversas pesquisas recentes. Em um estudo envolvendo camundongos expostos a microplásticos de poliestireno, foi observado que as microesferas se espalharam por vários tecidos, incluindo cérebro, fígado e rim. Além disso, foram identificadas alterações metabólicas em órgãos como cólon, fígado e cérebro, indicando respostas distintas dependendo da concentração e do tipo de exposição às microesferas.
Os riscos à saúde associados à exposição aos microplásticos são preocupantes. Com a crescente produção e descarte de plásticos, muitos desses materiais acabam poluindo os ecossistemas, resultando na formação de microplásticos que podem ser inalados ou ingeridos por animais e seres humanos. Isso levanta questões sobre os potenciais impactos na saúde, conforme destacado por pesquisadores.
O Dr. Marcus Garcia, um dos autores do estudo realizado na University of New Mexico College of Pharmacy, ressaltou a relevância dos achados para a saúde humana. Ele enfatizou que as descobertas apontam para consequências significativas e ressaltam a importância de investigar mais a fundo os efeitos dos diferentes tipos, misturas e concentrações de microesferas plásticas na saúde humana.
Portanto, a conscientização sobre os riscos associados aos microplásticos e a busca por alternativas sustentáveis tornam-se cada vez mais urgentes diante do cenário atual de contaminação ambiental e seus possíveis reflexos na saúde das pessoas. É fundamental adotar medidas que visem a redução do uso de plásticos e a implementação de práticas mais sustentáveis para preservar o meio-ambiente e a saúde da população.
Fonte: @ Terra
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