Eli Susman, devoto praticante de meditação, buscou aprofundar sua prática em Plum Village, na França, onde aprendeu técnicas de mindfulness, como respirações profundas e toque autocompassivo, para reduzir estresse e ansiedade, promovendo bem-estar e saúde mental.
Eli Susman, um devoto praticante de meditação, estava determinado a aprofundar sua prática espiritual e, ao longo de sua jornada, descobriu que a meditação era a chave para alcançar um estado de calma e equilíbrio interior.
Com o objetivo de expandir seus horizontes e aprimorar sua prática de consciência, Eli viajou pelo mundo, explorando diferentes técnicas de mindfulness e práticas de meditação. Ao longo do caminho, ele descobriu que a prática de meditação não apenas o ajudou a se conectar com seu eu interior, mas também o permitiu se conectar com as pessoas e culturas que encontrou em sua jornada. A meditação se tornou uma ferramenta poderosa para ele alcançar a paz interior e a compreensão do mundo ao seu redor.
A Meditação em Questão
Em um centro de prática de mindfulness no sul da França, um jovem chamado Susman passou um mês em retiro, administrado por monges budistas que se dedicam a aperfeiçoar a arte de viver conscientemente. Ele esperava passar a maior parte do tempo em longas sessões de meditação, mas, para sua surpresa, descobriu que a programação reservava apenas 30 minutos de meditação formal por dia.
Acostumado a sessões de meditação muito mais longas, Susman começou a mudar sua mentalidade depois de conversar com um dos monges. Em vez de três horas de meditação, o monge lhe aconselhou que bastavam três respirações profundas para sintonizar o momento presente. ‘Isso me impactou’, disse Susman. ‘E se três respirações, ou cerca de 20 segundos, realmente forem suficientes para fazer a diferença na vida das pessoas?’
A Prática de Consciência
Agora candidato a doutorado em psicologia na Universidade da Califórnia, Berkeley, Susman testou sua teoria em um estudo publicado em abril na revista Behaviour Research and Therapy. Ele procurou descobrir se um rápido momento de toque autocompassivo — acalmar-se através do contato físico — poderia induzir benefícios semelhantes à saúde mental como a meditação, que geralmente exige mais tempo e compromisso.
O estudo mostrou que uma única sessão de 20 segundos de toque autocompassivo reduziu significativamente o estresse, aumentou a gentileza para com o participante e melhorou o bem-estar mental. Os efeitos sobre a saúde mental foram maiores entre as pessoas que realizavam essa microprática diariamente do que entre aquelas que não praticavam com tanta frequência.
A Importância do Toque
‘Nesta sociedade carente de toque, podemos oferecer a nós mesmos a mesma gentileza e compaixão que oferecemos tão livremente aos outros’, disse Susman. ‘Está bem ao nosso alcance’. Este estudo se baseia em uma pesquisa de 2021, realizada por pesquisadores alemães, que mostrou que 20 segundos de toque autocompassivo reduziram os níveis de cortisol após as pessoas passarem por uma tarefa indutora de estresse.
Os Resultados do Estudo
O estudo mais recente mediu como os estudantes universitários — muitas vezes ocupados conciliando estudos, trabalho e atividades extracurriculares — se sentiam em relação a si mesmos no momento atual. Os participantes do estudo foram aleatoriamente designados para assistir a um vídeo sobre como realizar o toque autocompassivo ou um exercício de toque com os dedos. O toque com os dedos envolvia juntar o dedo indicador e o polegar, e serviu como o grupo de controle.
Os estudantes universitários realizaram uma das duas práticas por 20 segundos por dia durante um mês e, em seguida, foram solicitados a avaliar seu bem-estar emocional. Os estudantes universitários relataram uma diferença na autocompaixão imediatamente após a primeira sessão de 20 segundos de toque autocompassivo. Após um mês de prática diária, os estudantes relataram níveis mais altos de autocompaixão, menos estresse e melhor saúde mental em comparação com aqueles no grupo de controle.
Fonte: © TNH1
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