Educafro pressionou por renovação da Década Internacional da África, considerando pouco resultado, na Assembleia Geral das Nações Unidas.
A comunidade internacional está se preparando para celebrar a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, que será realizada de 2025 a 2034. Essa iniciativa foi aprovada pela 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de promover o reconhecimento, a justiça e o desenvolvimento para os povos afrodescendentes em todo o mundo.
Essa década é um marco importante para a luta contra o racismo e a discriminação enfrentada pelos negros e afro-brasileiros em nosso país. É um momento para refletir sobre a história e a contribuição dos afro-latinos para a formação da nossa sociedade. A renovação dessa década é um passo importante para garantir que os direitos dos Afrodescendentes sejam respeitados e protegidos. É hora de agir e trabalhar juntos para construir um futuro mais justo e igualitário para todos. A luta continua.
A Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes
A 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, por unanimidade, a resolução que declara a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, que ocorrerá de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2034. O tema central dessa década será ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento’. O Brasil, juntamente com a Colômbia, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos, apresentou o texto da resolução.
Essa iniciativa visa direcionar esforços dos países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) para resolver questões relevantes para a humanidade, como a Década da Restauração dos Ecossistemas, que começou em 2021. No entanto, a primeira Década Internacional para os Afrodescendentes foi considerada um fracasso devido à falta de investimento e compromisso.
Pressão para a renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes
Desde antes do final da primeira década, houve pressão de vários países, incluindo o Peru, Estados Unidos, países africanos e o Brasil, para que a ONU tomasse ações efetivas. A Educafro, uma entidade brasileira que luta pelos direitos dos afro-brasileiros, foi uma das principais forças por trás da renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes.
‘A gente fez muita pressão para que relançasse, mas agora com seriedade, investimento e compromisso, com cronograma e orçamento’, diz frei David dos Santos, da Educafro. A entidade também enviou uma carta ao Papa Francisco em 2020 e entregou uma demanda em mãos na sede da ONU, por meio da senadora Martha Suplicy.
A renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes é um passo importante para promover a igualdade e justiça para os afrodescendentes, incluindo os negros e afro-latinos, que enfrentam desafios significativos em todo o mundo. A ONU espera que essa iniciativa ajude a promover a conscientização e a ação para resolver esses desafios.
Fonte: @ Terra
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