África tem um terço dos países sem medalhas no quadro olímpico de tiro esportivo.
No próximo sábado, representantes de 204 nações, juntamente com a equipe de refugiados, marcharão pela Avenida Paulista na cerimônia de abertura das Olimpíadas de São Paulo.
Os Jogos Olímpicos são um evento esportivo de grande importância mundial, reunindo atletas de diversas modalidades em busca da vitória e da superação de limites.
Olimpíadas: Países sem Medalhas e suas Delegações
Desse vasto universo olímpico, 68 nações nunca tiveram o privilégio de saborear a conquista de uma medalha nos Jogos Olímpicos. Um número significativo, que reflete a diversidade e a competitividade presentes nesse evento esportivo de renome global. Entre esses países, destacam-se aqueles do continente africano, com 25 comitês olímpicos que ainda não subiram ao pódio para receber uma medalha de ouro, prata ou bronze.
No entanto, houve momentos de glória e superação, como o vivido por Burkina Faso nos Jogos de Tóquio. Foi lá que Hugues Fabrice Zango conquistou a primeira medalha da história do país, um bronze brilhante no salto triplo. Uma conquista que ecoou além das fronteiras, inspirando outros países a buscarem seus próprios feitos olímpicos.
San Marino e Turcomenistão também entraram para a história olímpica ao subirem ao pódio pela primeira vez no Japão. San Marino, uma nação europeia com uma população modesta de 33,8 mil habitantes, surpreendeu ao conquistar medalhas de prata e bronze no tiro esportivo. Já o Turcomenistão celebrou sua primeira medalha no levantamento de peso feminino, demonstrando a diversidade de talentos que os Jogos Olímpicos celebram.
À medida que nos aproximamos das Olimpíadas de 2024, surgem novas expectativas e desafios para os países que ainda buscam sua primeira medalha. Entre eles, Belize, Nauru e Somália terão uma única chance de quebrar essa escrita, com apenas um atleta representando cada país no atletismo. Liechtenstein, com sua pequena delegação focada no ciclismo mountain bike, também almeja um feito inédito em Paris, já que suas conquistas anteriores foram nos Jogos de Inverno.
Além das delegações dos 204 países participantes, as Olimpíadas de 2024 contarão mais uma vez com uma equipe de atletas refugiados, simbolizando a união e a superação de desafios. Por outro lado, os representantes da Rússia e de Belarus competirão como Atletas Neutros Individuais, sem serem incluídos no quadro oficial de medalhas, em decorrência da situação geopolítica atual.
A diversidade e a inclusão são valores fundamentais nos Jogos Olímpicos, que reúnem atletas de todos os cantos do mundo em uma celebração do espírito esportivo e da competição saudável. Enquanto alguns países ainda buscam sua primeira medalha, sua participação é um lembrete do poder unificador e inspirador do movimento olímpico, que transcende fronteiras e diferenças para celebrar o talento e a dedicação dos atletas em busca da glória olímpica.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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