Operação visa cumprir 13 mandados de prisão temporária e 25 de busca e apreensão em 6 cidades da Região Metropolitana de SP, envolvendo torcida organizada e Departamento de Homicídios.
Na última terça-feira, a Polícia Civil realizou uma operação que resultou na prisão de 10 palmeirenses suspeitos de envolvimento em uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro. A ação policial visa combater a violência no futebol e garantir a segurança dos torcedores.
Além dos 10 palmeirenses já presos, a polícia ainda busca cumprir outros 3 mandados de prisão temporária contra integrantes da torcida organizada Mancha Verde, do Palmeiras. Essa medida visa proteger os cruzeirenses e outros membros da comunidade esportiva, garantindo que eles possam assistir aos jogos sem medo de violência. A segurança é prioridade e a polícia está trabalhando arduamente para prevenir futuros incidentes. A justiça será feita e os responsáveis serão punidos de acordo com a lei.
Operação contra a Mancha Verde
A Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação para prender membros da torcida organizada do Palmeiras, conhecida como Mancha Verde, acusados de envolvimento na emboscada que resultou na morte de um torcedor da Máfia Azul e ferimentos em 17 cruzeirenses em 27 de outubro. A Justiça decretou as prisões temporárias de 20 palmeirenses identificados pela polícia, dos quais dois já estavam presos. Com os dez presos nesta terça, restam oito procurados.
A operação contou com a participação de 66 policiais e 25 viaturas da Polícia Civil, que também cumpriram 25 mandados de busca e apreensão em seis cidades da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista, Bragança Paulista, Osasco, Carapicuíba e Santana do Parnaíba. A investigação faz parte do inquérito policial que investiga a emboscada sofrida pelos cruzeirenses na rodovia Fernão Dias, no final de outubro, em Mairiporã.
Os palmeirenses usaram pedaços de paus, pedras, barras de ferro e rojões para atacar os cruzeirenses. De acordo com a Polícia Civil, a Mancha Verde queria se vingar da Máfia Azul por uma briga que perdeu em 2022 em Minas Gerais. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP) analisou vídeos da emboscada, gravados pelos próprios palmeirenses que foram postados nas redes sociais, e identificou ao menos 18 membros da Mancha Verde pelo ataque.
Consequências para os palmeirenses
Os palmeirenses que forem identificados e presos serão indiciados pelo DHPP por participar do homicídio do cruzeirense José Victor Miranda. Além disso, também serão responsabilizados criminalmente por lesão corporal devidos aos ferimentos causados nos outros torcedores do Cruzeiro. E ainda serão punidos por dano, tumulto e associação criminosa no contexto da Lei Geral do Esporte.
É o caso dos palmeirenses Jeovan Fleury Patini e Alekssander Ricardo Tancredi, presos antes. O g1 tenta contatar as defesas dos torcedores investigados para comentarem o assunto.
O Palmeiras também está tendo um ano financeiro bem-sucedido, com receitas que ultrapassam R$ 1 bilhão e um superávit de 2024 que se aproxima dos R$ 200 milhões. Além disso, o COF aprovou o orçamento de 2025 com previsão bilionária.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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