Amil e Alliança disputam a Dasa, com a entrada do Quest em aquisição minoritária. Fato relevante no mercado com aporte de R$1,5 bi.
A Dasa, controlada pela família Bueno, confirmou, em comunicado oficial, a existência de rumores no mercado: o grupo está avaliando duas propostas de fusão, como parte de sua estratégia para fortalecer sua posição financeira. Uma das propostas em discussão é a possibilidade de unir forças com a Amil no setor hospitalar, em um processo que está em andamento e em fase avançada.
Além disso, a Dasa está empenhada em avaliar outras oportunidades de operação no mercado, visando garantir sua sustentabilidade a longo prazo. A empresa está focada em encontrar soluções inovadoras para manter sua competitividade e expandir suas atividades, sempre buscando o crescimento e a excelência em seus serviços.
Discussões sobre a Fusão da Dasa com a Ímpar: Novas Perspectivas em Pauta
No atual estágio das negociações, a proposta em destaque envolve a divisão igualitária do capital da Ímpar entre as empresas envolvidas, sendo a Dasa uma das partes centrais nessa operação. Com a possível fusão, a Dasa ampliaria sua presença no mercado, passando a deter 12 unidades da companhia e outras 9 da nova sócia. Vale ressaltar que, nesse cenário, os dois hospitais da Amil no Nordeste não estariam incluídos.
Os termos em pauta, que foram adiantados em parte pelo jornal Valor Econômico, abrangem não apenas a transferência de pelo menos R$ 3 bilhões da dívida da Dasa para a Ímpar, mas também a definição do valor atual das conversas em torno desse movimento estratégico. Para alguns analistas do setor de saúde, a questão do dinheiro não é o principal desafio para a Dasa, que historicamente sempre teve capital disponível. O cerne da questão reside na necessidade de mudança do modelo de negócio da empresa.
Por outro lado, uma segunda alternativa surge no horizonte, envolvendo o BTG Pactual e o empresário Nelson Tanure, controlador da Alliança. Nesse contexto, a proposta de combinação das operações das duas empresas ganha destaque, com a previsão de um aumento de capital em dinheiro para a Dasa, conforme adiantado pelo serviço de notícias do jornal O Estado de S. Paulo. Essa transação não implicaria na aquisição do controle da companhia, mas sim em um reforço financeiro para impulsionar novos projetos.
Enquanto isso, uma terceira opção surge como uma alternativa viável, caso as negociações anteriores não se concretizem. A possibilidade de venda de uma participação minoritária para a americana Quest Diagnostics ganha força, representando uma injeção adicional de capital para a Dasa. Essa movimentação, que poderia aliviar o endividamento da empresa, mantendo sua independência no mercado, mostra-se como uma saída estratégica em meio às discussões em andamento.
No centro dessas decisões, a Amil desponta como uma das principais candidatas a liderar o processo de fusão. Além de manter pontos em comum com a Dasa, a proposta da Amil se destaca pela sua compatibilidade com os objetivos da empresa. O interesse de diversos players do mercado, como a família Bueno e o BTG, evidencia a complexidade e a relevância das negociações em curso, que prometem redefinir o cenário do setor de saúde nos próximos anos.
Fonte: @ NEO FEED
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