Em janeiro, CGU concluiu adulteração de certificados de vacinação do ex-presidente,quando beneficiários enfrentam restrições sanitárias devido à propagação da doença.etes:Aproximação eleitoral, interesses ideológicos e ataques à vacinação disseminados por milícias digitais.
📲 Não deixe de seguir o A10+ nas redes sociais: Instagram, Facebook e Twitter. A indicação da Polícia Federal resultou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no desdobramento do caso que investiga a falsificação de certificados de vacinas da Covid-19.
A acusação da PF contra Bolsonaro causou forte repercussão na mídia e nas redes sociais, gerando debates acalorados sobre a conduta do ex-presidente. O político nega as acusações veementemente e afirma estar sendo alvo de perseguição política. Porém, as investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e chegar a uma conclusão sobre o caso.
Investigação de indiciados e acusados: mais detalhes sobre o caso
Além do ex-gestor do Executivo, o então auxiliar de ordens da presidência Mauro Cid, e o atual parlamentar Gutemberg Reis (MDB) também estão presentes na relação de indiciados (consulte abaixo). O R7 está em busca de contato com as defesas dos envolvidos. O canal de comunicação permanece aberto. O ex-presidente Jair Bolsonaro está confirmado que o documento foi entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal) na última segunda-feira (18).
Entre as infrações citadas pela PF, incluem-se uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistema de informações, falsificação ideológica de documento público. Ao total, 18 indivíduos são mencionados no documento.
Veja a relação dos indiciados a seguir:Jair Messias Bolsonaro• Inserção de dados falsos em sistema de informações;• Associação criminosaMauro Cid• Falsidade ideológica de documento público;• Inserção de dados falsos em sistema de informações, na forma tentada;• Inserção de dados falsos em sistema de informações;• Indiciado nas penas do art.
313-A do Código Penal, pelas doze inserções de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde (sistemas SI-PNI e RNDS);• Uso de documento ideologicamente falso;• Associação criminosa;- Gabriela Cid- Luiz Marcos dos Reis- Farley Vinicius de Alcantra- Eduardo Crespo Alves- Paulo Sérgio da Costa Ferreira- Ailton Gonçalves Barros- Marcelo Fernandes Holanda- Camila Paulino Alves Soares- João Carlos de Sousa- Marcelo Costa Câmara- Max Guilherme Machado de Moura- João Carlos Brecha- Sérgio Rocha Cordeiro- Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva- Célia Serrano da Silva- Gutemberg Reis de OliveiraRelembre o casoSegundo a PF, as inserções falsas teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante — no caso, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.Com isso, os investigados puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (do Brasil e dos Estados Unidos), que visavam impedir a propagação da doença.A apuração revela que o objetivo do grupo seria ‘manter coeso o elemento identitário em relação a sua pauta ideológica — no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19’.As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar ‘milícias digitais’, em tramitação no Supremo Tribunal Federal.
Fonte: R7
Fonte: © A10 Mais
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