Polícia Civil de PE realiza busca domiciliar na Operação Hooligans; um suspeito preso por atentado contra ônibus. Geo confirma informação pela imagem obtida.
Após o atentado contra o ônibus do Fortaleza, no Recife, as autoridades continuam empenhadas em realizar mais prisões relacionadas ao caso. A investigação está em andamento e novas pistas estão surgindo, o que pode levar a mais ações da polícia nos próximos dias.
Além das prisões, as autoridades também estão intensificando as detenções preventivas para garantir a segurança da população. É importante que todas as pessoas envolvidas no crime sejam identificadas e submetidas aos devidos processos de encarceramento conforme a lei.
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Prisões em andamento
O ge confirmou pelo menos duas detenções realizadas. A informação da operação foi comunicada pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), que prometeu fornecer mais detalhes ‘em momento oportuno’. Oficialmente, ainda não há confirmação das capturas, porém imagens obtidas pela nossa reportagem já mostram os primeiros suspeitos sendo encaminhados à delegacia.
Um dos detidos, inclusive, está usando uma camisa da Torcida Jovem do Sport, organizada suspeita do atentado. Os mandados de prisão foram emitidos pela Segunda Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes.
A investigação teve início em fevereiro de 2024, com o objetivo de identificar e desmantelar uma Associação Criminosa voltada à prática dos crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto e dano, conforme informou a nota divulgada. No cumprimento dos mandados, estão sendo empregados 60 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães.
A previsão é que as primeiras prisões de suspeitos pelo crime, que resultou em seis vítimas, todos membros da equipe do Fortaleza, na madrugada do incidente. A operação está a cargo do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE), liderado pelos delegados Raul Junges e Paulo Moraes, da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva.
O atentado contra o ônibus
O caso ocorreu em 22 de fevereiro, às 2h21 (segundo o Boletim de Ocorrência registrado pelo Fortaleza), após a partida entre Sport e o Tricolor, na Arena de Pernambuco. Na ocasião, o ônibus com a delegação cearense foi alvo de um ataque a oito quilômetros do estádio, onde sofreu uma emboscada, deixando seis jogadores do Leão do Pici feridos.
Testemunhas relataram que aproximadamente 80 a 100 pessoas participaram do atentado com explosivos e pedras arremessadas por indivíduos que estavam ‘vestidos de amarelo’, como mencionado pelo CEO do Leão do Pici, Marcelo Paz. A cor faz referência à principal torcida organizada do Sport. Os atletas do Fortaleza feridos foram levados para um hospital em Recife.
Dos casos mais graves, o goleiro João Ricardo precisou de seis pontos na cabeça, e o lateral-esquerdo Escobar teve um trauma cranioencefálico. Todos os jogadores estão se recuperando fisicamente.
Busca e apreensão domiciliar
O Sport, como time mandante no jogo válido pela Copa do Nordeste que trouxe o Fortaleza para o Recife, foi sancionado em primeira instância pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com oito partidas de portões fechados devido ao incidente.
Além disso, o Sport não terá direito a carga de ingressos como visitante pelo período da punição de oito jogos como mandante. O clube pernambucano pretende recorrer da decisão.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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