O detido foi pego em flagrante retirando ilegalmente uma arma em uma unidade dos Correios em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – Uma operação conjunta entre agentes da Polícia Federal, Civil e Militar resultou na captura, juntamente com a Receita Federal, de um indivíduo sob suspeita de contrabandear um fuzil-antidrone. O acusado foi pego em flagrante ao tentar retirar o dispositivo em uma agência dos Correios em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro.
O fuzil-antidrone é um dispositivo de alta tecnologia projetado para neutralizar ameaças aéreas não autorizadas. A apreensão desse tipo de arma ilegal reforça a importância das autoridades em combater o tráfico de armas e equipamentos de segurança proibidos no país. importância das autoridades
Uso de Fuzil-Antidrone em Conflitos Armados
De acordo com informações da Polícia Federal, a força-de-trabalho iniciou uma operação após a Receita Federal detectar uma remessa internacional vinda da Ásia contendo equipamentos de tecnologia antidrones. A importação, posse ou utilização de armas como fuzis-antidrone requerem autorização da Anatel, órgão responsável pela regulamentação do setor.
Os fuzis-antidrone são dispositivos cada vez mais presentes em diferentes cenários, como nos Jogos Olímpicos de Paris e em situações de conflitos armados. Seu propósito principal é identificar e neutralizar os dispositivos aéreos, desviando suas rotas ou até mesmo assumindo seu controle.
Segundo relatos da Polícia Federal, o uso de rifles antidrone tem se intensificado entre facções criminosas, que os utilizam para atacar equipamentos de segurança pública e grupos rivais. Um suspeito detido em Nova Iguaçu foi encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para formalização da prisão em flagrante, seguindo para o sistema prisional e ficando à disposição da Justiça.
Recentemente, a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação sobre o emprego de drones em confrontos entre traficantes na zona norte da cidade. Moradores denunciaram que criminosos estavam empregando esses dispositivos para monitorar e atacar alvos de facções rivais. A inteligência policial, no entanto, declarou que não encontrou indícios que confirmassem tais ações nos canais de informação disponíveis.
Os investigadores continuam apurando a veracidade das imagens e não descartam a possibilidade de adulteração. O caso está sob responsabilidade da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos, que segue empenhada em esclarecer os fatos. A utilização ilegal de fuzis-antidrone em contextos criminosos representa um desafio para as autoridades, que buscam coibir seu uso indevido e garantir a segurança da população.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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