Antônio Fernando de Oliveira defendeu o uso de câmeras corporais pelos agentes para garantir direitos humanos e uso da força responsável.
No estado de São Paulo, o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando de Oliveira, manifestou apoio ao novo decreto do governo federal sobre o uso da força em ocorrências policiais, publicado recentemente. Essa declaração ocorreu um dia após um incidente grave em Duque de Caxias, onde uma jovem foi baleada na cabeça por policiais rodoviários federais.
A segurança pública é um tema delicado e a PRF tem um papel fundamental nesse contexto. Os policiais rodoviários federais, como agentes de segurança pública, devem agir com cautela e responsabilidade em suas ações. No entanto, é importante lembrar que a Polícia Rodoviária Federal também tem o direito de se defender em situações de risco. A formação e o treinamento dos policiais são fundamentais para evitar incidentes como o ocorrido em Duque de Caxias.
PRF defende uso de câmeras corporais e treinamentos específicos
O diretor da PRF, Antônio Fernando de Oliveira, defendeu o uso de câmeras corporais pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal, afirmando que elas são fundamentais para defender a atividade policial. Em entrevista à Globonews, ele destacou que a corporação está comprometida em garantir a segurança e os direitos humanos em todas as suas ações.
A PRF também está investindo em treinamentos específicos para os policiais rodoviários federais, especialmente para atuar em ambientes complexos como o Rio de Janeiro. Oliveira destacou que a corporação tem uma comissão-geral de direitos humanos que trabalha para implantar políticas de direitos humanos em todo o efetivo.
Incidente em Duque de Caxias e afastamento de policiais
Recentemente, um incidente envolvendo policiais da PRF em Duque de Caxias gerou controvérsia. Juliana Leite Rangel, uma jovem de 19 anos, foi baleada durante uma operação da PRF na rodovia Washington Luís (BR-040). A PRF confirmou que os policiais envolvidos foram afastados da corporação, mas não informou quantos agentes estão afastados.
O pai da jovem, Alexandre Silva Rangel, contou que os policiais dispararam contra o carro em que estavam, atingindo a cabeça da filha. A PRF lamentou o episódio e informou que está colaborando com as investigações e prestando assistência à família da jovem.
O diretor da PRF, Antônio Fernando de Oliveira, negou que o incidente tenha relação com o fato de os policiais atuarem normalmente em atividades administrativas. Ele destacou que a carreira e a formação dos policiais são únicas e que não há problema em policiais administrativos atuarem em operações.
A PRF está comprometida em garantir a segurança e os direitos humanos em todas as suas ações, e o uso de câmeras corporais e treinamentos específicos são fundamentais para alcançar esse objetivo.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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