Justiça do RJ converteu prisão em preventiva no sábado (29) na Delegacia de Homicídios, Central de Custódia.
Via @portalg1 | A Justiça do RJ determinou neste domingo (30) a conversão da prisão em flagrante do serralheiro Eduardo Lima Barreto, de 46 anos, para preventiva, após o crime de esfaqueamento que resultou na morte da ex-companheira, a gari Luciene da Silva Queiroz, de 39 anos, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A prisão de Barreto foi decretada devido à gravidade do caso e para garantir a ordem pública.
A decisão judicial de manter a prisão de Eduardo Lima Barreto, que agora se encontra em encarceramento preventivo, foi baseada na necessidade de preservar a segurança da sociedade diante do ato violento cometido. O serralheiro permanecerá detido enquanto aguarda o desenrolar do processo, que investigará os detalhes do crime que chocou a população de Belford Roxo.
Detenção por crime de homicídio: a prisão de Eduardo Barreto
Veja o vídeo no final da matéria. Conforme relatos de familiares da vítima, Eduardo Barreto não aceitava o término do relacionamento com Luciene – que havia iniciado um novo romance e solicitado o divórcio. No momento do trágico evento, Luciene estava desempenhando suas funções profissionais. Segundo a juíza Mariana Tavares Shu, da Central de Custódia, a brutalidade do ato, perpetrado com múltiplas facadas, evidencia a completa inadequação do detido à convivência em sociedade e sua extrema periculosidade.
A magistrada ressaltou também que, em liberdade, Eduardo, com antecedentes criminais, incluindo casos de violência doméstica, poderia prejudicar as investigações em curso. Destacou-se a importância de testemunhas prestarem depoimento, alertando que a liberdade do acusado poderia intimidá-las, comprometendo o andamento do processo criminal. A primariedade não é justificativa para a liberdade, considerando as diversas ocorrências criminais registradas em seu histórico.
Durante a audiência de custódia, a juíza recordou que Luciene estava em conversa com seu colega de trabalho, Alguimar Silva dos Santos, seu namorado há dois meses, quando foi abordada por Eduardo. Segundo Alguimar, eles estavam separados há pelo menos quatro meses. O serralheiro procurou Luciene em seu local de trabalho, onde ocorreu o trágico desfecho.
Alguimar relatou à polícia que, durante a conversa entre Luciene e o ex-marido, este a atacou com uma faca. Ele tentou intervir, mas Eduardo fugiu, sendo posteriormente detido por colegas da vítima. Luciene, mesmo recebendo socorro, não resistiu aos ferimentos e foi sepultada no último sábado (29) no Cemitério Municipal de Belford Roxo. Eduardo, em depoimento na Delegacia de Homicídios, afirmou que se sentirá em paz após o ocorrido, alegando que agiu motivado pela desconfiança em relação ao novo relacionamento da vítima.
Durante a audiência de custódia, Eduardo optou por não se manifestar. O casal deixou uma filha de nove anos. A defesa de Eduardo informou que ele possui escolaridade incompleta e faz uso de medicamentos controlados. Com passagens criminais, incluindo um caso de homicídio, Eduardo foi considerado inocente por falta de provas suficientes em um julgamento anterior. Além disso, ele responde por ameaças e possuía uma medida protetiva contra Luciene, em um processo em andamento no Juizado Criminal de Violência Doméstica e Familiar.
Fonte: © Direto News
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