A partir de 1º de agosto, começa a valer a nova lei de taxação de 20% sobre encomendas internacionais abaixo de US$ 50.
Plataformas de compras online — os famosos sites das ‘camisetas’ — têm sido alvo de reclamações de clientes nas mídias sociais recentemente devido a demoras nas entregas. Um desses sites, a Shein, comunicou aos consumidores por e-mail que o processo de envios dos produtos adquiridos no site sofrerá um atraso ‘além do habitual’ por conta do ‘crescimento das demandas’.
Além disso, outras lojas virtuais também estão enfrentando problemas com suas remessas. Os consumidores estão expressando frustração com os constantes atrasos nos envios de suas compras online, o que tem gerado uma onda de críticas nas redes sociais. É importante que as empresas busquem soluções para agilizar as entregas e melhorar a experiência de compra dos clientes. moradias populares
Consumidores preocupados com atrasos nas entregas
Na semana seguinte, as organizações iniciarão o pagamento de taxas de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50. A taxação deve ser incorporada aos preços ao consumidor. A nova taxação foi aprovada pela Presidência da República em 27 de junho. Nas redes sociais, clientes estão reclamando sobre o atraso das entregas. Além dos contatos por e-mail, as notificações de demora no envio da plataforma também são integradas ao aplicativo. Além disso, expressam preocupações com a possibilidade de serem taxados caso o produto não chegue antes da data prevista para o início da taxação. A norma para a tributação, no entanto, não funciona exatamente assim. A taxação não é aplicada para compras feitas antes do início da nova regra (saiba mais abaixo). No comunicado por e-mail, a empresa Shein informa: ‘Estimado, obrigado por comprar na SHEIN. Pedimos desculpas; nosso tempo de processamento está demorando mais do que o normal devido ao aumento de encomendas. Exortamos nosso armazém a processar e enviar nossa encomenda com máxima prioridade. Um aviso de envio irá mantê-lo atualizado assim que tudo estiver preparado. Agradecemos sua compreensão’. A empresa também menciona ‘capacidade de envio insuficiente na transportadora’. Esse termo também está sendo bastante procurado nas redes. ‘Devido à capacidade de envio insuficiente da transportadora, há um atraso em seu pacote. Estamos acelerando o processo de envio em seu pacote. Pedimos desculpas pelo atraso e agradecemos a compreensão’. Outra empresa alvo de reclamações pela demora nos itens é a Shopee, também popular entre os brasileiros. Nas redes sociais, clientes se queixam dos atrasos nas remessas desde junho. Os comentários incluem relatos de atrasos de até 2 meses devido à suposta sobrecarga da demanda. Em comunicado, a Shein informou que atrasos nas entregas ocorrem em períodos de alta demanda, que são sazonais e não estão relacionados à taxação. ‘A Shein informa que eventuais atrasos em entregas podem ocorrer devido às variações periódicas de demanda e não têm relação com o início da cobrança de imposto em 1º de agosto’, informou a empresa em comunicado. A Shoppee afirmou que apenas 10% de suas vendas são internacionais. A Amazon, outra empresa que realiza esse tipo de entrega, informou que não divulga dados específicos sobre as encomendas. Em comunicado, afirmou que: ‘A Amazon Brasil informa que os produtos vendidos na Loja de Compras Internacionais de valor até US$ 50 receberão a nova taxação de 20% a partir de 31 de julho de 2024.’ A Ali Express não tinha informações sobre os atrasos até a última atualização desta reportagem, mas prometeu fornecer os dados. Início da cobrança A cobrança do tributo de importação começa oficialmente na próxima quinta-feira, 1º de agosto, de acordo com as regras estabelecidas pelo governo federal. No entanto, para cumprir o prazo necessário para os ajustes das declarações de importação, alguns e-commerces optaram por antecipar a cobrança dos impostos para este.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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