Ministério de Gestão recusa nova proposta de aumento em 2024 para docentes, garante ganho efetivo.
Com o objetivo de encerrar a paralisação que impacta mais de 50 universidades e 79 institutos federais em todo o país, foi apresentada pelo governo federal uma nova proposta com um reajuste ampliado para professores e técnicos administrativos. O reajuste proposto visa atender às demandas das categorias em greve e buscar um acordo efetivo para que as atividades possam ser retomadas o quanto antes.
Além disso, o aumento no reajuste oferecido demonstra a disposição do governo em chegar a um consenso que beneficie tanto os servidores públicos quanto a continuidade das atividades acadêmicas. É importante que as negociações avancem de forma positiva para que se chegue a um acordo satisfatório para ambas as partes e se possa garantir o bom funcionamento das instituições de ensino afetadas.
Proposta de aumento e reajuste salarial em destaque
De acordo com o secretário de Relações de Trabalho José Lopez Feijóo, o ministério se compromete com a concessão de 9% de reajuste em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. Na primeira oferta do governo, o aumento seria de 9%, sendo 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Para este ano, não estava previsto nenhum tipo de aumento. A nova proposta prevê 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026, totalizando 12,5%. Não há também previsão de aumento para 2024.
Impacto da nova proposta para docentes e reestruturação de carreira
‘Em relação à proposta que apresentamos na reunião anterior, praticamente dobramos a proposta, inclusive do ponto de vista de impacto orçamentário’, afirma o secretário. A proposta para os docentes foi bem recebida, mas não houve acordo para o fim da greve. A reestruturação de carreira foi um ponto importante, com um ganho efetivo salarial e rapidez na ascensão na carreira. Servidores que antes precisavam de 22 anos e meio para chegar ao topo agora poderão alcançá-lo em 18 anos, um avanço significativo.
Postura dos sindicatos diante da proposta de reajuste
A FASUBRA e o SINASEFE consideraram a proposta insuficiente e mantiveram a greve. A Federação afirmou que o governo precisa oferecer mais para encerrar o movimento.
Aumento em benefícios para compensar a falta de reajuste em 2024
Sem espaço fiscal em 2024 para reajuste salarial, o governo decidiu elevar os benefícios de auxílio alimentação, saúde e creche. A decisão inclui contemplar aposentados e pensionistas no reajuste desses benefícios, o que não estava inicialmente previsto. O auxílio alimentação passou de R$ 658 para R$ 1 mil, a assistência à saúde complementar de R$ 144 para R$ 215 e a assistência pré-escolar de R$ 321 para R$ 484,90.
Histórico e desdobramentos da greve na educação
O movimento de paralisação teve início em março e ganhou força com a falta de avanços nas negociações. A adesão varia entre as instituições, com diferentes setores afetados. Enquanto parte dos professores não aderiu à greve em algumas universidades, em outras, vários setores estão paralisados.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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