Ouriços-do-mar e águas-vivas têm espinhos afiados que podem causar ferimentos. O bicho geográfico, larva migrans cutânea, também é perigoso.
Passar o dia na praia é um dos prazeres favoritos do brasileiro, mas é importante lembrar que o mar também pode ser um local de acidentes. Muitos desses perigos vêm de pequenos animais marinhos que, ao menor contato, podem causar ferimentos e reações dolorosas. Ouriços-do-mar, águas-vivas e o famoso bicho geográfico são os mais comuns.
Além disso, é fundamental estar atento a incidentes e ocorrências que podem acontecer na praia, como a presença de correntes fortes ou a queda de objetos pesados. É importante lembrar que o mar é um ambiente dinâmico e imprevisível, e que acidentes podem acontecer a qualquer momento. Portanto, é fundamental tomar medidas de segurança e estar preparado para lidar com perigos inesperados. A prevenção é a melhor defesa.
Prevenindo Acidentes na Praia
Quando se trata de um passeio tranquilo e seguro na praia, é fundamental saber como evitar e tratar acidentes comuns que podem ocorrer. Alguns desses acidentes incluem encontros com ouriços-do-mar, águas-vivas e o bicho geográfico, que podem causar dor, inflamação e outros problemas de saúde.
O ouriço-do-mar é um dos principais perigos que se esconde entre rochas e áreas com algas. Seus espinhos afiados podem se quebrar ao contato com a pele, causando dor intensa e risco de inflamação. Para evitar isso, é importante ficar atento onde se pisa e evitar áreas com muitas pedras ou que tenham muitos ouriços. O uso de calçados de neoprene ou sandálias próprias para água pode ser uma boa medida de proteção.
Se você for atingido por um espinho, é importante limpar a área e tentar remover o espinho superficialmente com uma pinça. Caso não consiga, não force. Lave com água morna para aliviar a dor e relaxar a musculatura ao redor do espinho. Se o espinho não sair ou se a área ficar inchada, é importante procurar um médico.
Acidentes com Águas-Vivas e Bicho Geográfico
As águas-vivas são comuns nas praias brasileiras e podem ser transparentes, tornando-as difíceis de enxergar. Elas liberam toxinas que causam queimaduras na pele que podem ser extremamente dolorosas. Se você ver alguma água-viva na praia, é importante avisar aos salva-vidas para que eles possam sinalizar a área e alertar outros banhistas. Mantenha-se atento, especialmente em áreas com bandeiras indicando a presença desses animais.
Se você for queimado por uma água-viva, lave a área afetada com água do mar – nunca use água doce, pois pode liberar mais toxinas – e evite esfregar a pele. Um truque simples é aplicar vinagre na área para neutralizar as toxinas. Caso a dor persista ou a área fique vermelha e inchada, é importante procurar atendimento médico.
O bicho geográfico, também conhecido como larva migrans cutânea, é um parasita que se esconde em locais com fezes de animais, como em praias sujas. Ele penetra na pele, causando coceira intensa e vermelhidão na pele conforme se desloca pelo corpo. Para evitar isso, é importante evitar caminhar descalço em áreas da praia que estejam sujas ou que cães ou gatos de rua circulem. Usar sandálias é uma medida simples, mas eficaz, para evitar o contato.
Se você notar uma coceira intensa e uma linha vermelha que se move, pode ser o bicho geográfico. O tratamento exige o uso de medicamentos antiparasitários, que devem ser prescritos por um médico. A automedicação não é recomendada, pois nem todos os remédios tópicos são eficazes.
Manter a atenção e adotar pequenos cuidados podem evitar grandes incômodos e incidentes na praia. Afinal, prevenir é sempre o melhor remédio!
Fonte: @ Minha Vida
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