Busca continua monitorando 47 eletroeletrônicos categorias e >2 milhões de preços, incluindo Fipe/Buscapé queda anual do Índice de Preços em abril, variação de todos meses, deflação de segmento, avanço tecnológico e desequilíbrio demanda/oferta. Análise de 28 meses.
Os preços de produtos eletroeletrônicos comercializados no comércio eletrônico tiveram uma redução de 6,8% ao longo do ano de 2024, conforme indicado pelo Índice de Preços Fipe/Buscapé. A categoria de celulares é constantemente a líder nas diminuições de preços. No mês de abril, o produto teve uma diminuição média de 14%, seguindo a mesma tendência dos meses anteriores.
Além dos preços de produtos eletroeletrônicos, a pesquisa também revelou que a concorrência no mercado de eletrônicos está cada vez mais acirrada. As estratégias de preços de produtos eletroeletrônicos estão sendo ajustadas para atrair mais consumidores. Essa dinâmica do mercado reflete diretamente nos preços praticados, impactando positivamente os consumidores em busca de eletroeletrônicos com valores mais acessíveis.
Variação dos preços de eletroeletrônicos em destaque
Além dos smartphones, merecem destaque os monitores, com queda de -12,7%, notebooks com -12,1% e desktops com -11,5%. A pesquisa acompanha 47 categorias de produtos eletrônicos e mais de 2 milhões de preços de produtos eletroeletrônicos continuamente.
Estabilidade nos preços de produtos eletrônicos
No conjunto de categorias analisadas, a variação de abril de -0,23% é semelhante à média das variações anuais dos últimos seis meses. Em março, a queda foi de -1,29% e de -0,56% em fevereiro, indicando estabilidade do índice nos últimos meses.
Queda anual nos preços de produtos eletrônicos
Desde janeiro de 2023, os preços de produtos eletroeletrônicos tiveram queda anual em todos os meses, ao contrário do que ocorreu com os preços em geral. Isso reforça o cenário de deflação do segmento, que, de acordo com a série de 28 meses analisados no Índice Fipe/Buscapé, teve aumentos de preços somente em 5 meses.
Evolução do mercado e desequilíbrio entre demanda e oferta
Segundo relatório assinado por Sergio Crispim, pesquisador da Fipe, a redução de preços é atribuída a questões verificadas em nível mundial, como a evolução da estrutura do mercado e o avanço tecnológico. Apenas duas categorias tiveram aumento de preço no período anual de abril, comparativamente a um ano antes: ar-condicionado (16,3%) e ventilador e circulador (1,8%). Ambos foram pressionados principalmente pelo desequilíbrio entre demanda e oferta, derivado do calor atípico e de problemas logísticos, que resultaram em expressivos aumentos mensais no último quadrimestre de 2023, com um pico de 7,4% em dezembro.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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