Evento celebra Dia Mundial do Refugiado com foco em direitos e origem de refugiados em zona sul carioca.
A síria Lara Al Najjar está há 4 anos no Brasil; o colombiano Juan Echezuria, há 6 anos; e, o somali Ibrahim Camara vive no país há 9 anos. Os três precisaram deixar os países de origem seja por conta de guerras, de conflitos sociais e econômicos ou das mais variadas formas de violação de direitos humanos e buscar refúgio no Brasil.
Além dos refugiados, o Brasil também acolhe migrantes de diversas nacionalidades em busca de uma nova oportunidade de vida. A diversidade de histórias e culturas dos deslocados, migrantes e exilados enriquece a sociedade brasileira, mostrando a importância da solidariedade e do acolhimento a quem precisa de proteção e apoio.
Refugiados: Construindo Novas Vidas em Países de Origem Distintos
Aos poucos, os refugiados deslocados constroem uma nova vida, mas enfrentam desafios diários. Antes de chegar ao Brasil, Camara residia na capital da República Democrática do Congo, Kinshasa, um país marcado por conflitos constantes. Sua jornada para escapar da guerra o trouxe ao Brasil, onde encontrou refúgio. Ele se dedicou a cursos de coquetelaria e trabalhou em um restaurante no Leblon, bairro nobre da zona sul carioca, mas foi demitido durante a pandemia. Atualmente, ele administra sua própria barraca na Pedra do Sal, um local de grande importância histórica e cultural no centro do Rio.
Refugiados: Sonhos e Desafios no Brasil
Alfred Camara, um dos muitos migrantes que buscam uma vida melhor, compartilha sua luta diária. Ele almeja abrir uma empresa não apenas para si, mas para outros refugiados que buscam oportunidades em um novo país. Recentemente, transferiu sua barraca para o evento Rio Refugia 2024, em comemoração ao Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho. O evento, realizado no Sesc Tijuca, reúne representantes de 12 países, oferecendo gastronomia, oficinas culturais, moda e artesanato.
Refugiados: Enfrentando Desafios e Buscando Oportunidades
Echezuria, um exilado da Venezuela, compartilha sua história de chegada ao Brasil com sua família. Há sete anos, ele deixou seu país com seus dois filhos e esposa grávida, em busca de uma vida melhor. Ele destaca a dificuldade de escolha ao fugir de uma nação e a necessidade de se adaptar a novas realidades. No evento Rio Refugia 2024, ele apresenta sua barraca Comida Chévere, oferecendo arepas, uma iguaria típica venezuelana feita com farinha de milho pré-cozida.
Refugiados: Desafios Globais e Busca por Estabilidade
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de 120 milhões de pessoas em todo o mundo estão deslocadas devido a perseguições, conflitos e violações de direitos. Esse número representa uma população equivalente ao 12º país mais populoso do mundo. O crescimento contínuo desses números destaca a urgência de soluções para garantir a qualidade de vida e a estabilidade para os refugiados e migrantes em todo o mundo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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