Governos devem sair de atendimento emergencial para planejar adaptações e mitigações do “novo normal” climático – Márcio Astrini. Governos estadual e federal, forças-tais, barragem rompida, >24mil pessoas, mais tempo, outros estados do Sul, ações de emergência, mudanças climáticas, adaptação, combate às mudanças climáticas, retrocessos, Congresso, legislativo, executivos, entidades climáticas, temperaturas globais, “novo normal”.
253 municípios foram impactados por tempestades no Sul Imagem: EPA-EFE/REX/Shutterstock / BBC News Brasil As pesadas chuvas que castigam o Rio Grande do Sul, as mais severas verificadas em solo gaúcho em muitos anos, já resultaram em dezenas de vítimas fatais, causaram danos em 265 municípios, romperam uma barragem e obrigaram mais de 24 mil pessoas a deixarem suas residências.
A situação evidencia a urgência em lidar com as mudanças-climáticas e as consequentes alterações-climáticas que têm impactado as comunidades locais, exigindo a adoção de medidas preventivas e soluções inovadoras para minimizar os efeitos das mudanças-ambientais e proteger a população afetada. É fundamental promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e da sustentabilidade para enfrentar os desafios gerados pelas mudanças-climáticas, garantindo assim um futuro mais seguro e resiliente para todos.
Mais ação diante das mudanças climáticas
As consequências das mudanças climáticas continuam a impactar diversas regiões, com mais de 60 pessoas desaparecidas devido ao mau tempo e danos sendo registrados em outros Estados do Sul. Os governos federal e estadual estão atuando em conjunto, criando uma força-tarefa para evitar mais tragédias e promovendo evacuações de áreas de risco.
Desafios na prevenção e adaptação
Marcio Astrini, do Observatório do Clima (OC), destaca que a responsabilidade não recai apenas sobre os governos federal e estadual. Ele aponta o Congresso como um elemento crucial, enfatizando a necessidade de ações mais efetivas de adaptação e combate às mudanças climáticas. Astrini alerta para retrocessos promovidos pelo Legislativo, que impactam diretamente a capacidade de enfrentamento das alterações climáticas.
Novo normal e necessidade de ações proativas
A frequência crescente de eventos climáticos extremos relacionados às mudanças climáticas exige uma mudança de mentalidade. Astrini ressalta a importância de aceitar que esse cenário é o ‘novo normal’ e de agir de forma proativa para se adaptar a essas mudanças. A prevenção e o investimento em medidas de adaptação são fundamentais para evitar tragédias e reduzir danos no futuro.
Desafios e soluções
Astrini destaca a importância da mitigação das causas das mudanças climáticas, da adaptação para lidar com suas consequências e da redução de danos diante de eventos extremos. Ele ressalta a necessidade de aceitar e agir diante do cenário atual, lembrando que a prevenção de tragédias requer investimentos e políticas eficazes. A ação conjunta dos governos e da sociedade civil é fundamental para enfrentar os desafios das mudanças ambientais e climáticas.
Fonte: @ Terra
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