Trabalhadores exigem salário justo e realização de concurso. Pauta de reivindicações: recomposição salarial, concurso público, unidades de saúde: reestruturação, evita sucateamento (hospitais federais, sofredores). Fatiaamento de unidades: Ebserh.
Em paralisação desde o dia 15 deste mês, por tempo indeterminado, funcionários de saúde dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro se manifestaram em um protesto em frente ao Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte da capital fluminense.
No segundo parágrafo, a greve dos profissionais de saúde impactou significativamente a rotina dos hospitais, causando a interrupção de diversos serviços essenciais à população. A paralisação de trabalhos foi motivada por questões salariais e condições de trabalho precárias.
Greve: Reivindicações e Paralisação nos Hospitais Federais
Entre os principais pontos da pauta de reivindicações dos servidores em greve, destacam-se a recomposição salarial, a realização de concurso público e a reestruturação das unidades afetadas pelo sucateamento ao longo dos anos. Os hospitais federais, incluindo Bonsucesso, Cardoso Fontes, dos Servidores, da Lagoa, de Ipanema e do Andaraí, estão enfrentando uma greve indeterminada.
Membro do núcleo sindical do Hospital Cardoso Fontes, Neusa de Oliveira, enfatiza a importância da paralisação, que foi convocada para conscientizar a população e mobilizar os servidores em torno da pauta grevista, que já dura nove meses. Segundo Neusa, o governo não atendeu a nenhuma das demandas do último acordo de greve.
‘Estamos lutando pelo enquadramento dos auxiliares de enfermagem que exercem desvio de função, atuando como técnicos de enfermagem. Além disso, reivindicamos a prorrogação dos contratos temporários até a realização do concurso público, visando evitar renovações semestrais. O déficit de mais de 8 mil profissionais de enfermagem na rede federal é alarmante’, ressalta Neusa.
A preocupação dos servidores vai além, pois não desejam o fatiamento das unidades de saúde. Há planos de transferir a gestão para a Empresa Brasileira de Gestão Hospitalar (Ebserh), organizações sociais ou a administração municipal do Rio de Janeiro.
Até o momento, o governo federal não apresentou propostas de reajuste, o que tem gerado insatisfação entre os trabalhadores. Eles também reivindicam o pagamento integral do adicional de insalubridade e a aplicação do piso salarial da enfermagem.
O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev-RJ) informou que as unidades em greve operarão com apenas 30% do quadro de funcionários, priorizando serviços essenciais como hemodiálise, quimioterapia, cirurgias oncológicas, transplantes e atendimentos de emergência.
Até o momento, o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre a situação da greve nos hospitais federais, deixando os servidores em busca de respostas e soluções para suas demandas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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