Ministro Alexandre de Moraes considerou que Cid resolveu omissões apontadas pela PF, após acordo de colaboração com autoridades competentes na operação Contragolpe, que desmantelou plano para matar autoridades da República.
Na última quinta-feira, 21, após uma audiência de três horas no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes confirmou a validade da colaboração premiada do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid. Essa decisão foi tomada após o ministro considerar que o colaborador havia esclarecido as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF).
A colaboração premiada de Mauro Cid foi um ponto crucial na investigação, pois permitiu que ele fornecesse informações valiosas em troca de benefícios legais. No entanto, a validade desse acordo foi questionada devido a alegações de delação e inconsistências em seu depoimento. Após uma análise detalhada, o ministro Alexandre de Moraes considerou que o acordo de colaboração estava em conformidade com a lei e que Mauro Cid havia cumprido com suas obrigações. A justiça foi feita e a investigação pode prosseguir com base nas informações fornecidas pelo colaborador. A verdade prevaleceu.
Colaboração Premiada em Questão
As informações fornecidas por Mauro Cid no âmbito da colaboração premiada estão sendo cuidadosamente examinadas pelas autoridades competentes. A colaboração premiada de Mauro Cid foi mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No ano anterior, o tenente-coronel firmou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF), e a delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Desdobramentos da Operação Contragolpe
Com a deflagração da operação Contragolpe, realizada na última terça-feira, 19, em que foram detidos militares que teriam participado de um plano para matar autoridades da República, a PF identificou omissões e contradições no depoimento prestado por Cid no mesmo dia. Isso ocorreu porque a descoberta do plano se deu a partir de conversas encontradas no celular do colaborador. A colaboração premiada de Mauro Cid foi mantida pelo STF, apesar das questões levantadas pela PF. A delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, e as autoridades competentes continuam a apurar as informações fornecidas por Cid.
Fonte: © Migalhas
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